O Bitcoin (BTC) ultrapassou a marca de US$ 54.500 nesta segunda-feira (26), seu maior valor desde novembro de 2021.
O preço da criptomoeda disparou cerca de US$ 3.500 somente nas últimas 8 horas, segundo dados do CoinGecko. Com isso, o BTC está apenas 27% abaixo do seu preço recorde de US$ 69.000, acumulando uma valorização de mais de 30% em 2024.
Altcoins de renome acompanharam a alta do ativo. O Ethereum (ETH) opera acima dos US$ 3.100, algo também não visto desde o final de 2021. BNB, Solana e Cardano seguem o mesmo caminho.
Apesar desses movimentos deixarem o mercado eufórico, com o Crypto Fear & Greed Index apontando uma forte ganância, muitos traders que operavam alavancados foram atingidos. O CryptoPotato relata que mais de 60.000 usuários tiveram suas posições liquidadas.
No total, o valor perdido foi de mais de US$ 170 milhões. Naturalmente, a maior parcela dessas posições era de operações de venda a descoberto (short), que permite que um trader aposte na queda de preço de um ativo.
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Bitcoin seguirá em alta?
Caso forme um topo local próximo a US$ 54.500, é provável que o Bitcoin sofre uma correção momentânea antes de buscar novas máximas.
Nesse caso, é possível que o preço busque suas médias móveis exponenciais (EMA) de 9 (azul) e 21 (laranja) períodos no gráfico diário. Atualmente, elas estão em US$ 52.000 e US$ 50.000, respectivamente.
A EMA de 21 períodos está muito próxima do nível de 0,382 de retração de Fibonacci da alta atual, o que torna essa zona de preço ainda mais importante. Caso haja uma queda abaixo desse nível, é provável que o BTC busque um fundo entre US$ 48.580 e US$ 47.200. Nessas zonas de preço estão respectivamente os níveis de 0,5 e 0,618 de Fibonacci.
Por outro lado, se não houver uma correção, o Bitcoin ainda tem caminho livre para subir até US$ 58.400, onde está o seu topo de preço mais próximo – formado em maio de 2021. Para isso, a criptomoeda precisaria subir mais 7%.
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