O Bitcoin voltou a ser negociado acima de US$ 68.500 nesta segunda-feira (20), algo que não acontecia desde 12 de abril.
Com uma alta de 3,6% nas últimas 24 horas, segundo o CoinGecko, o BTC voltou a dar esperanças para os seus detentores. Agora, o ativo está a apenas alguns milhares de dólares de atingir uma nova máxima histórica, atualmente em US$ 73.737.
Confira a seguir o que os dados on-chain e a análise técnica tem a dizer sobre a movimentação futura da maior criptomoeda do mundo.
Dados on-chain apontam cenário de alta
A capitalização realizada, que mostra quanto dinheiro foi investido em Bitcoin considerando os preços históricos pelos quais cada moeda foram adquiridas, tem mostrado dados interessantes sobre as baleias da rede. Desde janeiro, a métrica para novas baleias tem aumentado constantemente, indicando o acúmulo ativo de BTC por esses novos grandes investidores.
Em contrapartida, a capitalização realizada das baleias antigas permanece relativamente estável, mostrando que os investidores de longo prazo estão mantendo suas reservas, mesmo com o ativo atingindo um novo preço recorde este ano.
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Esse dado é otimista para a tendência futura, pois mostra que esses grandes investidores não estão propensos a vender seus BTC. Por serem os maiores detentores do ativo, as baleias possuem grande impacto sobre a sua tendência futura, podendo gerar forte quedas de preço caso comecem a despejar grandes ordens de venda no mercado – o que parece não ser o caso agora.
Pelo contrário, as baleias têm comprado cada vez mais Bitcoin. O crescimento gradual do limite realizado para endereços que detêm mais de 10.000 BTC reflete o acúmulo lento, mas constante, dos maiores detentores. Isso indica que até mesmo os maiores investidores estão aumentando gradualmente suas posições na criptomoeda.
Se isso se manter, a pressão de compra deve aumentar cada vez mais nos próximos dias, o que pode impulsionar o ativo para novos topos de preço.
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Bitcoin acima de US$ 70.000 esta semana?
A análise técnica do gráfico de 4 horas mostra que o Bitcoin está em tendência de alta desde a última terça-feira (14), quando conseguiu romper uma consolidação em vigor desde o rompimento de uma cunha de baixa, em 4 de maio. Desde então, o preço do ativo acumula uma valorização de 12%.
Para trazer mais otimismo, a média móvel exponencial (EMA) de 9 períodos (azul) está acima da EMA de 21 períodos (laranja). Isso mostra que o preço vem sendo negociado a valores cada vez mais altos no curto prazo.
Portanto, o BTC tem agora caminho livre até o seu próximo topo, em US$ 71.070. Se conseguir romper essa zona de preço, o ativo pode subir até o topo que deu início a cunha de baixa, em US$ 72.800.
Por outro lado, cair abaixo do último fundo, em US$ 65.900, indicaria que os compradores não tiveram força para manter o ímpeto de alta, o que pode gerar uma reversão no curto prazo.
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