O Bitcoin (BTC) segue em forte tendência de alta, superando a barreira dos US$ 66.000 nesta segunda-feira (4).
A maior criptomoeda do mundo voltou a realizar um forte movimento de alta esta semana, após passar os últimos quatro dias negociado na faixa dos US$ 60.500 – US$ 63.600. De acordo com o CoinGecko, o BTC acumula uma valorização de 6,6% nas últimas 24 horas, impulsionando movimentos ainda mais surpreendentes em outras altcoins.
A Cardano (ADA), por exemplo, subiu 9% no período, enquanto a Polkadot (DOT) e a Stellar (XLM) subiram 10,3% e 10,6%, respectivamente.
No entanto, os saltos mais surpreendentes seguem sendo os das memecoins. A BONK acumula uma alta diária de 51,3%. Dogeocoin (DOGE) e Shiba Inu (SHIB) também estão a pleno vapor, com seus preços subindo mais de 20% no dia.
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Bitcoin atingirá novo recorde em março?
O Bitcoin precisa subir mais 6% para chegar ao nível de US$ 70.000, o que representaria um novo recorde de preço. Atualmente, sua máxima histórica está em US$ 69.044, nível alcançado em 10 de novembro de 2021.
Se fechar o candle semanal atual, que se encerra no próximo domingo (10), acima de US$ 66.000, o BTC terá teoricamente um caminho livre para atingir tal feito. Isso porque a sua última resistência antes do seu topo histórico está em US$ 65.600 (círculo laranja).
Por outro lado, fechar o candle atual abaixo desse nível pode desencadear novas quedas de preço. Vale ressaltar que o ativo ainda não realizou uma correção do movimento de alta iniciado em fevereiro. Além disso, não fechar um candle acima desse nível formaria um topo duplo, considerado um forte padrão de reversão de tendência.
Se isso ocorrer, é possível que o Bitcoin caia para a zona de US$ 54.400 e US$ 51.600. Estes preços representam os níveis de retração de 0,5 e 0,618 de Fibonacci, respectivamente.
Enquanto o halving não chega, os fundos negociados em bolsa (ETFs) de BTC à vista nos EUA devem seguir sendo os maiores impulsionadores de preço. Desde que os produtos foram aprovados, no dia 10 de janeiro, a criptomoeda acumula uma valorização de quase 60%.
Se cada vez mais capital for alocado nesses fundos, é possível que o Bitcoin renove a sua máxima histórica ainda este mês.
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