O mercado de criptomoedas continua sua expansão pelo mundo. Ao mesmo tempo, grandes players da indústria, como a Binance, já entenderam que o Brasil é um passo importante para esse movimento.
A exchange já verbalizou seu objetivo de expansão durante seu aniversário de sete anos, que ocorreu em julho de 2024. Além disso, seus executivos já confirmaram que o país faz parte desse processo
Rumo ao bilhão
O vice-presidente regional da Binance para a América Latina, Guilherme Nazar, participou do palco do BeInCrypto no Rio Innovation Week, que ocorreu na terça-feira (13).
Em seu discurso, Nazar falou sobre a expansão da Binance nos últimos anos, algo que o próprio CEO da empresa, Richard Teng, já enfatizou. Ele confirmou que o objetivo da exchange é ajudar o mercado de criptomoedas a atingir 1 bilhão de usuários em todo o mundo.
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“Nos últimos sete anos, levamos cinco para ir de 0 a 100 milhões de usuários e 2 anos para dobrar esse número. Para alcançar a marca de 1 bilhão, vamos apostar em algo que já está enraizado na nossa cultura: a experiência do usuário. Todas as decisões da empresa, dos mais altos níveis, são tomadas pensando no usuário”, afirmou Nazar.
Binance de olho no Brasil
Em seguida, o VP da exchange reforçou a importância da expansão no Brasil para esse plano. Conforme dados da Triple A, o país tem a maior adoção de criptomoedas na América Latina.
Uma pesquisa da empresa aponta que 17,2% da população brasileira usa o mercado cripto. Isso equivale a cerca de 37,03 milhões de pessoas.
Assim, é fácil perceber por que exchanges, como a própria Binance, estão de olho no país.
“Sem dúvidas, o Brasil está entre os 10 mercados mais propensos a ter sucesso na indústria cripto. O brasileiro é muito aberto a novas tecnologias. Temos um sistema financeiro de ponta e referência internacional, e isso, sem dúvida, impacta o crescimento da Binance no mundo”, reforçou Nazar.
Outros exemplos de iniciativas que reforçam a confiança do setor no Brasil incluem a mentalidade aberta de entidades como o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na adoção e regulamentação de criptomoedas. A existência de uma lei específica sobre criptoativos e a pesquisa para a criação do DREX seriam exemplos dos esforços do país em aceitar as novas tecnologias.
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