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Binance quer salvar criptomoedas com consórcio da indústria
SponsoredA Binance, maior exchange do mundo, quer criar um consórcio de empresas do mercado cripto para “reconstruir a confiança”.
A ideia é, inclusive, uma forma de responder ao crescente apelo a uma maior regulamentação que ecoa de diversos órgãos reguladores.
De acordo com a Coindesk, várias empresas já concordaram com a ideia. A lista inclui exchanges, companhias de análise e projetos individuais. Entretanto, até agora, a identidade de todos eles é desconhecida.
A Binance não deve ser a responsável por gerir a nova organização. Na verdade, ela deve ser “gerida da forma mais descentralizada possível (…) para estar alinhada com a comunidade”.
O consórcio é uma forma de a Binance reforçar seu papel não oficial de guardião da indústria cripto. Seu CEO, Changpeng Zhao, tem se mostrado favorável à regulamentação, desde que seja feita da forma correta.
Sponsored SponsoredAuditorias serão elusivas até que profissionais entendam as criptomoedas
Enquanto isso, o chefe da divisão Ásia-Pacífico da Binance, Leon Foong, afirmou que empresas de contabilidade devem desenvolver padrões para a volatilidade cripto. Isto deve ser feito antes que elas possam auditar empresas cripto completamente.
De acordo com Foong, a Binance só vai conduzir uma auditoria de seu balanço completo uma vez que as empresas definam esses padrões. Para ele, estes padrões vão “levar algum tempo” porque as empresas não se especializaram no assunto. Por causa disso, qualquer erro ou omissão cometido durante o processo poderia “sujar a reputação” destas empresas.
A fala surge após a Binance passar a ser o centro do escrutínio do mercado cripto, o que, por sua vez, ocorreu após o colapso da FTX. A exchange é acusada de usar fundos de clientes para abastecer empréstimos a sua empresa-irmã, a Alameda Research.
Sponsored SponsoredEm novembro de 2022, um tuíte de Changpeng Zhao serviu como estopim para a crise. Logo depois, ele declarou que a própria Binance seria mais transparente com suas reservas no futuro.
Trust Wallet explica golpe de engenharia social que roubou US$ 4 milhões de startup
A Trust Wallet veio a público explicar como ocorreu um golpe de engenharia social que roubou US$ 4 milhões da carteira da Webaverse, uma startup do metaverso.
De acordo com a carteira, um sindicato do crime organizado de Roma, na Itália, praticou o golpe com métodos de engenharia social.
SponsoredUm criminoso teria persuadido a vítima a transferir fundos de uma carteira da Trust Wallet multi-sig para uma de assinatura única. Uma carteira multi-sig exige mais de uma chave para validar transações. Ela é usada para evitar que uma pessoa de uma organização possa mover fundos sem conhecimento da equipe.
Antes de a vítima transferir os fundos, o criminoso a deu uma versão eletrônica de um acordo de privacidade e um processo de KYC falso. Uma das suspeitas da Trust Wallet é que o acordo continua malware desenhado para facilitar o roubo.
Em seguida, a vítima transferiu o dinheiro e o criminoso lhe enviou uma imagem da carteira para confirmar a transferência. Ele desapareceu em seguida.
O caso deixou as partes interessadas perplexas porque o roubo foi feito sem que o criminoso tivesse acesso à chave privada da Trust Wallet.
