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Binance ganha um processo em um tribunal dos EUA

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Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • Binance ganha ação movida por investidores, que acusam a Exchange de não os ter alertado sobre os riscos de comprar os tokens
  • O advogado dos investidores, Kyle Roche planeja recorrer da decisão e se recusou a comentar a decisão do juiz
  • A ideia da Binance é criar sedes em várias partes do mundo, ela já tem uma holding registrada nas Ilhas Cayman
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A Binance ganhou uma ação movida por investidores que acusaram a exchange de não os ter alertado sobre os riscos de comprar os tokens EOS, QSP, KNC, TRX, FUN, ICX, OMG, LEND e ELF em sua plataforma em 2017. A ação, que tem uma reclamação de 327 páginas, foi movida nos Estados Unidos.

O juiz federal Andrew Carter, que julgou a ação, deu ganho de causa à Binance. Ele justificou que a ação foi oferecida tarde demais e a exchange não é doméstica. As informações são da Reuters.

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A Reuters publicou o depoimento de Carter:

“Os demandantes devem alegar mais do que afirmar que os demandantes compraram tokens enquanto estavam localizados nos EUA e que o título passou no todo ou em parte sobre servidores localizados na Califórnia que hospedam o site da Binance”.

O advogado dos investidores, Kyle Roche, afirmou que planeja recorrer da decisão e se recusou a comentar a decisão do juiz.

Sobre as considerações de Carter, os investidores rebateram, explicando à Reuters que o estatuto de limitações começou funcionar um ano antes de eles entrarem com o processo, algo que ocorreu em abril de 2020.

A Binance e as ilhas Cayman

A Binance foi criada por Changpeng Zhao e vê a Irlanda como parte dos seus planos. A ideia da empresa é criar sedes em várias partes do mundo, ela já tem uma holding registrada nas Ilhas Cayman.

A empresa se tornou uma referência e a maior em volumes de negociações, apesar das polêmicas que giram sobre ela. Entre outras coisas, a acusação de não ter licença para operar.

Sobre as acusações, a Reuters publicou no mês passado a fala de Zhao:

“Historicamente, afirmamos que não temos sede. Na verdade, estamos apenas no processo de estabelecer algumas sedes em diferentes partes do mundo. Quando começamos, queríamos abraçar os princípios descentralizados, sem sede, trabalhando em todo o mundo, sem fronteiras. Está muito claro agora para executar uma troca centralizada, você precisa de uma estrutura centralizada de pessoa jurídica por trás disso.”

Em março, a exchange também afirmou que pretende expandir sua participação no Brasil, aumentando o tamanho do seu escritório no país e contratando mais pessoas.

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Priscila Gorzoni
Jornalista formada pela Universidade Metodista de São Paulo, em ciências sociais pela USP, em direito pela Universidade Mackenzie, lato sensu em Fundamentos da arte e cultura pela Unesp-SP e mestre em história pela PUC SP. Iniciei minha carreira nas revistas passando por publicações como Bons Fluidos, Nova, Cláudia, Saúde. Mundo Estranho, Superinteressante e National Geographic Brasil. Publiquei alguns livros como O Guia do Autônomo, Os animais em guerra da editora Matrix, Os mortos-vivos da...
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