A Binance, maior Exchange do mundo, continua sua expansão na América Latina com dois novos escritórios no Brasil.
Um deles será aberto no Rio de Janeiro e outro, em São Paulo. Ambos foram promessas do CEO da empresa, Changpeng Zhao, em sua passagem pelo país em março.
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A Binance anunciou em suas redes sociais:
“A #Binance abre dois escritórios no Brasil em um movimento para expandir no país e aumentar a adoção de criptomoedas na América Latina. Os escritórios foram anunciados por @cz_binance, que visitou o país em março deste ano. Desde então, mais que dobramos a equipe dedicada ao Brasil”.
Em maio, Changpeng Zhao (CZ) se reuniu com o atual presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, para supostamente tratar de “questões institucionais” no país.
Antes disso, em março, ele se encontrou pessoalmente com o então governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Dias depois, após participar do Ethereum Rio, o sino-canadense se reuniu com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, onde recebeu as chaves da capital carioca.
Binance se expande rapidamente no Brasil
Desde março, a Binance contratou 150 pessoas, a maioria focada em atendimento ao cliente e suporte técnico, além de ter adquirido nessa data a empresa brasileira Simpaul, autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), embora permaneça em estudo pelo Banco Central.
CZ lembrou os avanços da Binance nas últimas horas:
“Últimas 48 horas mais ou menos: CZ (eu) em alguma montanha na África, pregando criptomoedas. #Binance abre 2 escritórios no Brasil. #Binance assina MoU com o Cazaquistão e a #Binance queima US$ 1,8 milhão em LUNC dos lucros da Binance”.
Segundo o Bnamericas, a Binance opera até agora em total conformidade com o cenário regulatório brasileiro e endossou a regulamentação daquele país, citando que é a “única maneira de trazer criptoativos ao público”.
Em setembro, a Binance anunciou a contratação de Henrique Meirelles para seu conselho consultivo. Figura reconhecida no cenário político-econômico nacional, Meirelles atuou como presidente do Banco Central do Brasil de 2003 a 2011 no governo Lula, além de chefiar o Ministério da Fazenda do governo Temer, de 2016 a 2018.
Meirelles, após ser candidato nas eleições presidenciais de 2018 pelo MDB, o executivo foi ministro da Fazenda do estado de São Paulo, deixando o cargo em abril deste ano.
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