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Binance e outras exchanges somem de redes sociais e buscadores chineses

2 Min.
Atualizado por Paulo Alves

Resumo

  • As exchanges Binance, Huobi e OKEx passaram a ser bloqueadas em mecanismos de buscas chineses.
  • Nomes das exchanges também não encontra resultado em redes sociais populares do país.
  • China tem intensificado cada vez mais seu cerco contra o mercado de criptomoedas.
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As exchanges Binance, Huobi e OKEx passaram a ser bloqueadas em mecanismos de buscas da internet na China, como o Baidu e Sogou.

O sumiço das exchanges nos sites foi relatado pelo jornalista Colin Wu, que cobre o mercado de criptomoedas no país, em seu perfil do Twitter nesta quarta-feira (9).

“Urgente: em 9 de junho, todos os mecanismos de pesquisa chineses, como Baidu e Sogou, bloquearam as três principais exchanges: Binance Huobi e OKEx.”

As três exchanges não têm registro no país, mas são todas originadas na China e foram fundadas por chineses que permanecem em cargos de CEO. As plataformas continuam a operar normalmente, mas já não aparecem ao efetuar buscas em sites equivalentes ao Google no país.

China intensifica repressão ao mercado de criptomoedas

Wu destaca que a mídia no país, incluindo a online, é controlada pelo Departamento de Propaganda do governo chinês, e que há uma operação coletiva do setor visando a repressão do Bitcoin (BTC) e demais criptomoedas.

Antes de os sites de exchanges sumirem de buscadores, a China já havia bloqueado perfis de empresas do setor de criptomoedas em redes sociais.

Esse efeito foi visto em especial no Weibo, microblog que funciona de forma parecida ao Twitter e que possui mais de 200 milhões de usuários ativos todos os dias. As restrições também foram vistas na rede social de perguntas e respostas Zhihu.

A atitude recente é vista como mais um passo do governo chinês em sua tentativa de reprimir o uso de criptomoedas por parte de seus cidadãos. No dia 18 de maio, o país já tinha proibido que bancos e empresas de pagamentos pudessem oferecer serviços envolvendo moedas digitais aos seus clientes.

Três dias depois, o governo anunciou novas medidas, dessa vez contra empresas de mineração e operações de trade com criptomoedas no país. A justificativa dada foi a de “controlar os riscos financeiros visando estimular a economia real”.

Impactos de curto e longo prazo

china yuan

As recentes repressões do governo chinês ao mercado de criptomoedas impactaram profundamente o preço destes ativos. O Bitcoin chegou a desabar mais de 30% durante o dia 18, enquanto quedas ainda mais expressivas foram vistas em outras altcoins.

Além disso, grandes mineradores do país, responsáveis por 65% da taxa de hash na rede global do Bitcoin, tiveram que paralisar suas atividades.

Apesar dos prejuízos no curto prazo, muitos acreditam que as recentes proibições podem fortalecer o ecossistema cripto no longo prazo. O principal motivo seria a busca por alternativas de mineração menos prejudiciais ao meio ambiente.

Além disso, há expectativa de que o mercado cripto como um todo passe a ser menos dependente de empresas e investidores chineses, tornando-se possivelmente menos vulnerável às decisões do país.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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