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Big Festival ressalta a importância dos games em blockchain

4 mins
Atualizado por Aline Fernandes

EM RESUMO

  • Big Festival tem primeira edição presencial pós-pandemia.
  • Mercado de games deve movimentar mais de R$ 200 bi até final de 2023.
  • Blockchain chega com tudo na indústria de jogos.
  • promo

O Big Festival, que aconteceu entre os dias 7 a 10 de junho de 2022, marcou o calendário pós pandemia de eventos presenciais do setor. Organizadores e patrocinadores estimam que cerca de 30 mil pessoas tenham circulado pelo local.

Com um mercado estimado em movimentar mais de R$ 200 bilhões de dólares até o final de 2023, gamers do mundo inteiro estiveram no mesmo espaço em São Paulo durante quatro dias para o evento, que também foi palco da primeira ação da NFA, a maior liga independente de Free Fire do mundo.

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Foram mais de 140 horas de conteúdo com os principais nomes desse mercado, mais de 200 jogos disponíveis no espaço para todos experimentarem, stands de gigantes da indústria como Xbox e Playstation, lançamentos, presença de influenciadores como Gaules e a Tribo, o lead designer de Final Fantasy Takashi Tokita, o criador de Diablo David Brevik e o diretor de arte de League of Legends David K. Lam.

Games em blockchain marcaram presença

O mercado de games é tão gigante que é maior do que as indústrias do cinema e do entretenimento juntas. A CEO da Sp4ce Games, Heloisa Passos, falou sobre blockchain no painel: “Além das skins e tokens: Qual a real importância da Blockchain Games?”.

Ela conta que ganhou o primeiro vídeo game do pai (um Super Nintendo, ainda criança, aos seis anos) e acredita que a indústria é tão gigantesca que tem um papel muito maior que muito vai além do game em si. “Tem toda uma comunidade que o cerca” diz.

“Então quando a gente fala em licenciamento, entretenimento, novos produtos que vão surgindo com os games, por isso que é uma indústria tão um grande. Quando a gente olha todo o contexto, no que a gente chama de mercado tradicional. Então esse é um ponto”.

Passos veio do mercado publicitário e explica que a indústria está mais maturada. “Quando eu comecei, há um ano e meio, só tinha um player de mercado, o Axie Infinity, depois o Lost Relicse. Agora o que vemos são os games que estavam se desenvolvendo, sendo lançados e entregues”.

“A maturação quando a gente olha na questão dos tokenomics, a entregabilidade de mecânicas dentro do jogo. Então é um pouco do que eu enxerguei de diferenciação nesse um ano e meio de mercado”.

Heloisa Passos, de vermelho. Foto: Aline Fernandes

A jovem, que conheceu o Axie Infinity um pouco antes da explosão em 2020, conta que o jogo era parecido com o Pokémon – que ela já gostava muito e ainda tinha o cripto, foi onde encontrou a oportunidade perfeita para trabalhar com games e blockchain.

Sobre a resistência do mercado tradicional ao uso da blockchain, Helô acredita que é uma questão que foi construída no passado, com a questão do click to earn também.

“ A gente tinha pessoas que entendiam muito mais de blockchain do que de jogos, alguns mais de oportunismo e que não entendiam de tecnologia, o que trouxe muita resistência para as pessoas. Promessas de lucros absurdos, de retorno sobre investimento e, no fim do dia é sobre comunidade. É sobre jogo, é sobre como você se sente quando você está ali, imerso naquela experiência de jogar algo que você gosta!”

Evento quer unir público gamer

Para o Global Head de Business Development da Ripio, Henrique Teixeira, “A ideia é promover exatamente essa ponte entre os jogadores, os desenvolvedores para o mundo de blockchain games”.

“Então queremos ajudar a comunidade entender tanto a parte educativa como monetizar os seus jogos, tokenomics, como incluir funções nos jogos para gerar interoperabilidade entre ganes diferentes. Tudo isso para valorizar o tempo do desenvolvedor, valorizar o tempo do jogador para que ele tenha uma experiência muito melhor no final do dia. Buscamos sempre ser esse elo de conexão, conta.

Sobre as novas tendências do mercado, o diretor do Big Festival, Gustavo Steiberg, diz que

“A gente sempre tem a responsabilidade de ver quais são as novas tendências do mercado de games e abrir espaço para elas. Sabemos que a relação dos desenvolvedores com a blockchain não é totalmente amigável, parte do mercado acha um absurdo e outra acha legal. Acho que é 5% que acha um absurdo e reclama muito e fica parecendo que é 50% e ainda tem um montão de gente que não sabe dizer o que é.”

Steiberg ressalta que o papel do Big Festival como um evento de criação de jogos é mostrar as tecnologias nascentes e cita o exemplo do Free to Play, que quando foram lançados muitos acharam um absurdo também.

O cineasta acredita que uma nova safra de jogos blockchain já está invadindo o mercado de uma maneira mais sofisticada.

Com um público bem variado, com excursões de escolas, desenvolvedores, estúdios, curiosos, entusiastas, gamers e parceiros de negócios, a CEO da Sp4ce Games lembra também que hoje a indústria web 3 tem um potencial gigante de conseguir atingir novas pessoas, usando exemplos de recursos como a interoperabilidade da blockchain de contratos inteligentes, rastreabilidade mas é preciso facilitar o acesso à educação para que a população entenda o que são essas novas tecnologias nascentes.

Crédito: Aline Fernandes
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Aline Fernandes
Apaixonada pelo que faz, Aline Fernandes é uma profissional que atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por quase todas as redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia...
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