Em uma nova integração, a Base forneceu a seus desenvolvedores e usuários acesso a todos os serviços Chainlink, incluindo fluxos de dados e infraestrutura VRF.
Essa colaboração une um ecossistema favorável ao construtor com uma infraestrutura de computação descentralizada padrão do setor, aprimorando os recursos de ambas as plataformas.
Serviços da Chainlink na Base
A integração permite que os desenvolvedores da Base criem experiências de usuário que rivalizam com as das exchanges centralizadas (CEXs). A Chainlink contribui com produtos DeFi ultrarrápidos e fáceis de usar com alta taxa de transferência, enquanto a rede de camada 2 (L2) da Base traz velocidade de execução on-chain incomparável e segurança por meio de sua conexão Ethereum (ETH).
Embora a Coinbase incube a blockchain Base, ela é protegida pela rede Ethereum, fornecendo a estabilidade e a escalabilidade necessárias para suportar aplicativos descentralizados (dApps).
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Assim, com o conjunto completo de produtos da Chainlink disponível na Base, os desenvolvedores podem aproveitar CCIP, funções, feeds de preço, fluxos de dados e VRF. De acordo com Tom Vieira, chefe de produto da Base, isso permitirá a criação de aplicativos on-chain.
Além disso, o desenvolvimento aprimora os recursos para desenvolvedores e usuários. Ele representa um marco significativo na evolução do mercado de finanças descentralizadas (DeFi) e no progresso da tecnologia blockchain. Assim, ao equipar os desenvolvedores com ferramentas essenciais para criar aplicativos dinâmicos, seguros e de alto desempenho, ele também garante que os usuários desfrutem de uma experiência on-chain perfeita e eficiente.
“O ambiente amigável do construtor da Base é um ajuste natural para os produtos Chainlink, e estamos entusiasmados em ver toda a plataforma Chainlink agora disponível na Base. Os dados de mercado de baixa latência da Chainlink Data Streams permitirão que os desenvolvedores criem a próxima geração de produtos DeFi. O VRF agora permitirá que contratos inteligentes na Base acessem a geração de números aleatórios com segurança”, disse Thodoris Karakostas, chefe de parcerias blockchain da Chainlink Labs.
TVL cresce 19,7% em agosto
Conforme noticiado pelo BeInCrypto, o fundador da Base, Jesse Pollak, também está planejando construir uma “carteira dos sonhos“. Portanto, esses desenvolvimentos destacam a aceleração contínua do flywheel L2, com ativos fluindo constantemente para a blockchain.
A Base registrou um aumento de 19,7% no valor total bloqueado (TVL) desde 5 de agosto, subindo de US$ 1,229 bilhão para US$ 1,472 bilhão em 16 de agosto. Esse aumento acentuado indica o aumento da participação dos usuários e o crescente interesse na plataforma.
Apesar de seus ganhos recentes, a Base enfrenta desafios importantes, incluindo preocupações com a descentralização devido à sua configuração atual. A Coinbase é atualmente o único sequenciador da rede, dando à exchange controle total sobre a validação das transações. Esse modelo centralizado contradiz os princípios da cripto, gerando desconfiança e limitando o número de projetos criados na plataforma.
Além dos problemas de centralização, a Base L2 sofreu atrasos na retirada devido à sua dependência de Rollups otimistas. Desenvolvida em parceria com a Optimism, a Base herda o sistema antifraude da cadeia, que permite aos usuários contestar transações enviando provas de fraude, o que contribui para esses atrasos.
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As preocupações com a segurança também surgem das vulnerabilidades do Optimism, afetando as moedas meme e expondo os usuários a possíveis perdas, o que afetou negativamente o valor total bloqueado (TVL) da Base.
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