Confiável

Barcelona cancela coleção NFT após denúncias de abuso sexual

2 Min.
Atualizado por Júlia V. Kurtz

Resumo

  • O clube espanhol cancelou o contrato com a Ownix, cujo proprietário, Moshe Hogeg, foi preso por práticas fraudulentas.
  • Ele foi preso junto com outros sete suspeitos, todos funcionários ou associados da Ownix.
  • Ownix esclarece que Hogeg não possui ações da empresa e que irá rescindir seu contrato.
  • promo

O Barça rescindiu abruptamente o contrato com a Ownix para lançar uma coleção NFT, devido a reclamações contra o proprietário da empresa, Moshe Hogeg, por fraude, falsificação de documentos para enganar investidores e até mesmo o alegado abuso sexual de um adolescente de 17 anos.

Apenas algumas semanas depois de anunciar o lançamento de uma coleção de tokens não fungíveis (NFT), o FC Barcelona cancelou inesperadamente seu contrato com a Ownix, após a prisão do proprietário da empresa, Moshe Hogeg, por acusações de abuso sexual e fraude.

O anúncio foi feito pelo FC Barcelona em uma breve declaração:

“O FC Barcelona comunica que cancelou com efeito imediato o acordo comercial com a Ownix para a criação e comercialização de NFTs, novos ativos digitais criados, fruto da informação hoje divulgada que viola os valores promovidos pelo nosso clube”.

A mídia espanhola e israelense noticiou horas, antes da prisão de Moshe Hogeg, junto com outros sete suspeitos, já que o empresário também é dono do Beitar Jerusualem. A maioria dos detidos (embora seus nomes sejam desconhecidos) são membros ou funcionários do clube.

A coleção NFT do FC Barcelona reuniria 122 imagens icônicas do clube. Originalmente, a venda ocorreria no Ownix, no entanto, uma data oficial de lançamento nunca foi anunciada, apenas suspeitava-se que seria nesta temporada.

Ownix se defende, mas o FC Barcelona não desiste

Horas após o anúncio do cancelamento do contrato, a Ownix esclareceu, por meio de sua conta no Twitter, que a empresa “não tem nada a ver com o escândalo”, anunciou que rescindirá o contrato com a Hogeg e detalhou que o empresário “não possuía” posse de ações da empresa.

Isso foi especificado por vários tópicos do Twitter:

“Numa mensagem formal, a Ownix esclarece que não tem nada a ver com o assunto que foi publicado e não está de forma alguma envolvido na actividade da empresa. Segundo as publicações, as suspeitas dizem respeito a fatos ocorridos há alguns anos em outra empresa que nada tem a ver com a empresa. Deve-se observar e ressaltar que o Sr. Moshe Hogeg não possui ações na empresa”.

Informações da imprensa apontam que cada um dos Ownix presos ganhou “dezenas de milhões” por enganar investidores, reiterando que Moshe Hogeg é um suspeito e provavelmente será acusado de roubo, fraude agravada, ocultação de renda, manutenção de registros fraudulentos e até drogas – crimes relacionados, bem como alegado abuso sexual de vítima de 17 anos.

Enquanto isso, o Beitar Jerusalém comunicou que cooperará com qualquer investigação e o fará com “total transparência” ao declarar ou mostrar documentos, enquanto a defesa legal de Moshe alega que as acusações pertencem a uma “rede com interesses adquiridos”.

Melhores plataformas de criptomoedas
Melhores plataformas de criptomoedas
Melhores plataformas de criptomoedas

Isenção de responsabilidade

Todas as informações contidas em nosso site são publicadas de boa fé e apenas para fins de informação geral. Qualquer ação que o leitor tome com base nas informações contidas em nosso site é por sua própria conta e risco.

eduardo-venegas.jpg
Eduardo Venegas
Jornalista empreendedor e entusiasta de números, finanças, economia, novas tecnologias e o ecossistema blockchain. Aprendiz constante, amante da música e leitor curioso. Graduado pela UNAM, do México, atuou como jornalista na mídia tradicional por mais de uma década e atualmente divide seu tempo entre escrever sobre criptoeconomia e seus próprios projetos.
LER BIO COMPLETA
Patrocionado
Patrocionado