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Banco Central regulamenta Open Banking; descentralização será benéfica para todos

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Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • O Banco Central começou a regulamentação do open banking
  • Essa proposta procura dar mais poder aos consumidores e aumentar a competitividade no mercado
  • A descentralização, como mostrado pelas criptomoedas, é a evolução
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O Banco Central iniciou na última segunda-feira (4) o processo para regulamentar o open banking, que está previsto para começar a funcionar em 30 de novembro deste ano.
Com o objetivo de reduzir as taxas de juros e melhorar a oferta de produtos financeiros, por meio de uma maior competição entre as instituições, o Banco Central está investindo no open banking, um sistema de compartilhamento de dados, serviços e informações financeiras pelos clientes em plataformas de tecnologia. O open banking é um projeto centrado no consumidor, por ser proprietário dos seus próprios dados, cabe a ele decidir quais informações quer compartilhar para buscar melhores serviços ou opções mais baratas. Segundo o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central BC, João Manoel Pinho de Mello, diferente das iniciativas da União Europeia e Reino Unido, a abrangência do modelo de open banking brasileiro é muito mais ambiciosa. O objetivo do Banco Central, com essa proposta, é promover uma mudança que beneficie principalmente os consumidores.

Onde o open banking quer chegar?

Vale lembrar que hoje, cerca de 85% do mercado de crédito se concentram nos cinco principais bancos. O open banking vai tentar modificar esse cenário, a ideia é que ele permita que fintechs e novos parceiros de negócios tenham mais força, modificando os relacionamentos entre o consumidor e o sistema financeiro, além de permitir uma nova comunicação entre as instituições. O open banking vai permitir que, a partir dos dados compartilhados, seja possível oferecer uma experiência melhorada para os clientes, onde produtos e serviços sejam desenvolvidos e disponibilizados de maneira mais rápida e acessível. Além disso, o open banking tem como base a Lei Geral de Proteção de Dados, ou seja, o cliente vai ter o poder de deter suas próprias informações e escolher como e para quem deseja compartilhar esses dados.

Descentralizar para evoluir

Os principais objetivos do open banking é a descentralização do mercado financeiro e o poder de controle do dinheiro. Essa discussão sobre descentralização começou lá atrás, com o surgimento das criptomoedas. O bitcoin surgiu para mostrar que não é mais o governo que controla os seus ativos ou a forma como você os gasta. O open banking vai fazer a união da antiga maneira de pensar dos bancos, com o mundo descentralizado das moedas virtuais. Mostrando que o dinheiro não precisa estar necessariamente em um banco, mas em qualquer lugar onde você queira. Em um momento onde as moedas virtuais ainda fazem parte de um nicho, que cresce cada vez mais, mas ainda é muito pequeno, essa proposta do Banco Central vai levar várias pessoas a conhecerem e saber como funcionam as tecnologias de descentralização. Mudar as regras de comportamento e atuação, em um mercado altamente regulamentado como o financeiro, vai melhorar a vida das pessoas e fomentar uma competição saudável, onde nenhum dos lados envolvidos vai ser prejudicado. Há quem diga que o open banking vai revolucionar o mercado financeiro, quebrando todas as regras de controle que são vistas até hoje e trazendo mudanças drásticas para esse mercado lento, tradicional e mesquinho. Para manter-se informado, tendo a sua disposição conteúdo constante e de qualidade, não deixe de acompanhar nosso site. Aproveite e faça parte da nossa página de criptomoedas no Twitter.

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Airí Chaves
Formada em marketing pela Universidade Estácio de Sá e com um mestrado em liderança estratégica pela Unini, escreve para diversos meios do mercado de criptomoedas desde 2017. Já escreveu para diversas exchanges brasileiras, como a BitcoinTrade e outras empresas da indústria web3. Hoje usa todo o conhecimento adquirido na missão de educar e informar de forma simples sobre assuntos que não são acessíveis a todos.
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