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Banco Central devolve R$ 952,3 milhões a vítimas de golpes por Pix

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Escrito e editado por
Júlia V. Kurtz

18 setembro 2024 08:00 BRT
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  • O Banco Central devolveu R$ 952,3 milhões a vítimas de golpes por Pix desde 2021.
  • MED já ajudou a recuperar R$ 1,1 bilhão, com 68% das denúncias sendo pertinentes.
  • Novas medidas serão implementadas para rastrear e bloquear transferências suspeitas.
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Vítimas de golpes envolvendo Pix receberam de volta R$ 952,3 milhões do Banco Central. A devolução foi possível graças ao Mecanismo Especial de Devolução (MED).

Além disso, o BC ressarciu outros R$ 167,6 milhões de transferências não concluídas devido a falhas operacionais do sistema.

Banco Central devolve dinheiro a vítimas de golpes por Pix

O MED existe desde novembro de 2021, com o objetivo de oferecer maior proteção para consumidores. O sistema permite que vítimas de fraudes ou falhas no sistema solicitem a devolução de valores.

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A estimativa é que o mecanismo ajudou a recuperar cerca de R$ 1,1 bilhão desde sua criação. Ele recebeu aproximadamente 3 milhões de denúncias de fraudes e golpes apenas em 2024. Destas, conforme o BC, 68% se revelaram pertinentes e resultaram na devolução dos recursos.

Leia mais: Sofri um golpe, e agora? Como agir em casos de fraude

O índice é superior à média. A estimativa é que apenas 9,2% das solicitações foram aprovadas desde janeiro de 2022. Isso indica, por exemplo, que as pessoas estão tentando fraudar menos o sistema.

O sistema é uma forma importante de balanço para o Pix, um mecanismo que não permite que o remetente do dinheiro desfaça a operação sozinho. Isto serve para evitar golpes em que o pagador recupera seu dinheiro após comprar um serviço ou mercadoria.

Entretanto, a medida, infelizmente, impede a recuperação imediata de fundos quando o vendedor é o golpista e o pagador, a vítima.

O sucesso crescente não significa que o BC está satisfeito com o sistema. Pelo contrário, o Banco está desenvolvendo uma ferramenta que será capaz de rastrear e bloquear transferências de até 5 transações após a saída dos fundos da conta.

Uma das mudanças é um limite de R$ 200 para transações via Pix em celular ou computador que não estejam cadastrados na instituição financeira. Além disso, dispositivos recém cadastrados terão um limite de R$ 1 mil.

O objetivo das medidas é dificultar a ação de criminosos que consigam acesso a contas de terceiros para fazer transações com seus fundos.

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