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Ator se fingia de CEO de empresa do Sheik dos Bitcoins

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Atualizado por Luís De Magalhães

EM RESUMO

  • O ator Nestor Nuñes foi preso nos EUA por se fingir de CEO da Forcount, uma empresa de fachada comandada pelo Sheik dos Bitcoins.
  • A Forcount lesou 15 mil vítimas, incluindo celebridades, com prejuízo acima de US$ 50 milhões.
  • Francisley Valdevino da Silva, o verdadeiro líder, é réu nos EUA e está preso no Brasil.
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O ator uruguaio Nestor Nuñes foi um dos presos pela polícia dos EUA no novo caso envolvendo o Sheik dos Bitcoins. Nestor atuava como o falso CEO da Forcout, uma empresa que suspostamente operava um esquema fraudulento de criptomoedas.

Na verdade, as investigações apontam que o verdadeiro dono da empresa era Francisley Valdevino da Silva, o Sheik Dos Bitcoins.

Ator fingia ser CEO de empresa do Sheik dos Bitcoins

Nestor Nuñes foi contratado para interpretar um falso CEO da Forcount, chamado Salvador Molina. Em seguida, a Polícia Federal começou a investigar a empresa por suspeitas de esquemas fraudulentos envolvendo criptomoedas.

Conforme o Fantástico, o esquema como um todo foi responsável por lesar mais de 15 mil vítimas. A lista inclui, por exemplo, o ex-jogador Jucilei, do Corinthians, e a filha da apresentadora Xuxa, Sasha Meneghel.

Leia mais: Sofri um golpe, e agora? Como agir em casos de fraude

Nestor Nuñes morava na região metropolitana de Curitiba. Entretanto, ele estava nos EUA quando a polícia o prendeu por participação no esquema. Ele teria, inclusive, publicado um vídeo em redes sociais na qual afirma que foi iludido por Francisley.

Em seguida, o ator se tornou réu em uma investigação da polícia dos EUA sobre o golpe da Forcount. Tanto a polícia daquele país quanto a PF investigam o caso.

“Era um teatro, era um verdadeiro teatro. E aí aparecem figuras com essa grande capacidade de convencimento para apresentar o esquema para os potenciais clientes”, afirmou o oficial da PF em Nova York, Fabiano Emídio.

A fundação da Forcount ocorreu em 2015 e seu lançamento no mercado ocorreu em 2017. Francisley, em seguida, contratou um ator – Nuñes – para se passar pelo CEO da empresa. A estimativa é que a Forcount atraiu cerca de 30 mil investidores em vários países.

O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos acredita que o prejuízo das vítimas do golpe supera US$ 50 milhões.

Francisley Valdevino da Silva, por fim, agora também é réu nos EUA pelos mesmos crimes. A PF o prendeu em Curitiba (PR), em agosto de 2024. A polícia afirma que ele se especializou em criar empresas de investimento em criptomoedas que prometem grandes lucros para investidores.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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