Rob Gronkowski, estrela do futebol americano, entra no mundo dos tokens não fungíveis com uma nova coleção de cards colecionáveis produzidos pelos brasileiros da Black Madre.
Os NFTs estão a todo vapor no mundo dos esportes e agora é a vez do futebol americano se juntar ao frenesi.
O famoso jogador da NFL, Rob Gronkowski, começa a vender nesta quinta-feira (11) a sua primeira coleção de NFTs que eternizam os melhores momentos da carreira do atleta.
Através da plataforma OpenSea, estarão disponíveis para leilão cinco cards colecionáveis, cada um representando uma jogada icônica de Gronk no Super Bowl.
Os tokens não fungíveis são ativos digitais únicos que podem representar qualquer coisa. A sua originalidade é garantida através da tecnologia blockchain.
Os NFTs são a febre do momento na indústria cripto. Apenas no mês de fevereiro, esse setor movimentou US$ 342 milhões, número que supera o volume total de 2020.
Black Madre
A ilustração da nova coleção de cards do atleta norte-americano ficou por conta dos brasileiros do estúdio de artes visuais Black Madre.
Formado por oito artistas, o ateliê cria projetos artísticos de qualidade para grandes marcas dentro e fora do Brasil, como Havaianas, Nike, Coca-Cola, entre muitos outros.
O BeInCrypto conversou com Andre Maciel, ilustrador de São Paulo que fundou o Black Madre em 2009.
Ele conta que essa não é a primeira vez que o ateliê trabalha com o Rob Gronkowski. Anteriormente, o Black Madre criou ilustrações para eventos do atleta, como o seu festival de música Gronk Beach e a batalha Gronk vs Shaquille O’Neal.
Dessa maneira, surgiu o convite de entrar no mundo dos tokens não fungíveis com a produção dos cards colecionáveis de Gronk, explica Maciel:
“Durante duas semanas trabalhamos nestes cinco cards do Gronk. Nosso estúdio tem essa característica de construir a arte do zero em todos os projetos e sempre usamos muito trabalho manual no nosso processo de criação”.
Ele explica que os cards não foram criados por um profissional específico, mas que os oito artistas do estúdio contribuíram no projeto de acordo com as suas técnicas que misturam desenho, gravura e animação digital.
O processo de criação dos cards se assemelha ao trabalho feito pelo estúdio em uma parceria com a Nike e a seleção brasileira de futebol.
Essa foi a primeira vez experiência do estúdio no setor NFT. No entanto, eles já receberam um novo convite para criar mais uma coleção de cards colecionáveis para outro atleta da liga de futebol americano.
“É muito bom ser um estúdio brasileiro produzindo em um setor tão novo como os NFTs, mostra que estamos acompanhando a onda e criando enquanto as coisas acontecem.”
O potencial do NFT no mundo das artes
De acordo com Andre Maciel, nesta fase inicial está todo mundo tentando entender como funciona os NFTs, mas está claro que esse setor tem um potencial enorme no mundo das artes.
“Eu conheci os NFTs há pouco tempo e achei genial. Assim como as criptomoedas descentralizam o poder dos bancos, os NFTs descentralizam o poder das grandes galerias. Com essa nova tecnologia, você tira das grandes galerias o controle da arte, e passa para o artista.”
Os NFTs abrem espaço para que novos artistas ganhem exposição no mercado, ao mesmo tempo que mantém intacta a originalidade da arte no ambiente digital.
Neste semana, o BeInCrypto mostrou um coletivo de artistas que queimaram uma obra original de Banksy para trazer atenção aos NFTs.
Aliás, depois de incinerada, a versão NFT da obra passou a valer três vezes mais do que o preço anterior da arte física.
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