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Fundador da BitMEX: “Compre tudo de Bitcoin”

2 Min.
Atualizado por Luís De Magalhães

Resumo

  • Arthur Hayes, cofundador da BitMEX, acredita que sinais recentes do Federal Reserve sugerem uma potencial injeção de liquidez que pode beneficiar o Bitcoin.
  • Hayes aponta para aumento nos rendimentos dos títulos e estresse econômico global, incluindo tensões tarifárias entre EUA e China, como gatilhos para possível intervenção do banco central.
  • O cofundador da BitMEX acredita que este ambiente apresenta um momento ideal para acumular criptoativos em antecipação a uma forte recuperação do mercado.
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Arthur Hayes, cofundador da BitMEX, instou os participantes do mercado a “comprar tudo” após sinais recentes do Federal Reserve dos EUA.

Em uma publicação de 11 de abril no X, Hayes sugeriu que investidores considerem uma exposição ampla aos mercados de cripto, já que os bancos centrais mostram sinais de intervir para estabilizar o sistema.

Hayes vê estresse de mercado como sinal para comprar bitcoin

Hayes anteriormente apontou para o aumento dos rendimentos dos títulos, particularmente a taxa do Tesouro dos EUA a 10 anos subindo acima de 4,5%, como um possível gatilho para a intervenção governamental.

Ele argumentou que tal pressão poderia forçar o Fed a injetar nova liquidez, criando condições favoráveis para ativos de risco—especialmente o Bitcoin. Segundo Hayes, esse cenário poderia levar a um movimento prolongado de alta nos mercados de cripto e mais amplos.

“Receberemos mais respostas políticas neste fim de semana se isso continuar. Estamos prestes a entrar no modo APENAS SUBIDA para o BTC”, Hayes afirmou.

A postura do Fed parece apoiar essa visão. Susan Collins, presidente do Federal Reserve de Boston, recentemente disse ao Financial Times que, embora os mercados ainda estejam funcionando adequadamente, o Fed está pronto para agir se a liquidez se tornar escassa.

Collins enfatizou que o banco central tem ferramentas para garantir a estabilidade do mercado se surgirem perturbações. No entanto, ela destacou que os cortes de taxa não são a primeira linha de defesa do Fed, pois outras ferramentas estão disponíveis para estabilizar os mercados financeiros quando necessário.

“A principal ferramenta de taxa de juros que usamos para a política monetária não é, certamente, a única ferramenta no kit e provavelmente não é a melhor maneira de lidar com desafios de liquidez ou funcionamento do mercado”, ela disse.

Esses desenvolvimentos ocorrem em um momento em que a economia global já está sob pressão. A nova onda de tarifas do presidente Donald Trump adicionou incerteza aos mercados financeiros.

Embora a administração tenha pausado seu novo cronograma de tarifas por 90 dias, aumentou acentuadamente as taxas sobre produtos chineses para 145%. A China respondeu com seus próprios aumentos tarifários, elevando as taxas sobre importações americanas de 84% para até 125%.

Essas medidas de retaliação aumentaram os temores de um pico de inflação nos EUA, além de possíveis perdas de empregos e crescimento econômico mais fraco. Wall Street já experimentou uma venda significativa, e os mercados de Tesouro dos EUA mostram sinais de tensão.

Enquanto isso, apesar da suspensão temporária das novas penalidades comerciais, as tensões subjacentes permanecem altas. Para Hayes, no entanto, a combinação de estresse macroeconômico e intervenção do banco central apresenta um sinal claro: este pode ser o momento de acumular ativos antes que a maré mude.

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Luís De Magalhães
Jornalista com mais de 15 anos de experiência, Luís de Magalhães esteve à frente de coberturas de alto impacto nas áreas de finanças e política na principais TVs do Brasil, como Globo e Band. Além disso, construiu sólida trajetória em gestão de reputação corporativa e construção de marca para empresas da nova economia no Brasil, Argentina, México, Chile e Colômbia.
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