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Apple e Google são ameaças à indústria cripto, diz ex-CTO da Coinbase

2 mins
Por Oluwapelumi Adejumo
Traduzido Anderson Mendes

EM RESUMO

  • O ex-CTO da Coinbase, Balaji Srinivasan, alertou sobre o risco sistêmico que o Google e a Apple representam.
  • Srinivasan argumentou que o governo poderia forçar essas empresas de tecnologia a produzir as chaves privadas de seus usuários.
  • O governo dos EUA e a China detêm grandes quantidades de criptomoedas, apesar de nunca terem comprado esses ativos.
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O empresário cripto Balaji Srinivasan classificou o Google e a Apple como riscos sistêmicos para a indústria cripto.

O ex-CTO da Coinbase declarou isso por meio de um tweet na última sexta-feira (19). Segundo ele, essas gigantes da tecnologia são grandes ameaças à segurança porque o governo federal pode transformá-las em armas.

Se isso acontecer, o governo poderia “fazer um backdoor do iPhone e do Android para exfiltrar chaves privadas”, disse ele.

Como a Apple e o Google ameaçam a indústria cripto?

Balaji observou que, em um futuro em que os governos falissem e recorressem ao Bitcoin para financiar suas operações, o governo dos EUA poderia obrigar gigantes da tecnologia como a Apple e o Google a procurar chaves privadas nos servidores, navegadores e dispositivos sob seu controle.

“Isso não é ciberterrorismo, é ciberguerra. Não é um hacker aleatório que consegue roubar um arquivo. É quando o CEO de uma empresa dá ordem legal para hackear seus clientes. Isso é semelhante ao que aconteceu com 140 milhões de russos designados como inimigos do estado no início de 2022 – todas as empresas de tecnologia se voltaram contra seus ex-clientes.”

A maioria das empresas de tecnologia seria forçada a cumprir esse futuro distópico porque não tem escolha. Ele disse que a única opção segura para os usuários seria o sistema operacional Linux – mesmo com suas limitações.

Após a declaração de Balaji, muitos observaram que a indústria cripto pode precisar de um smartphone próprio e recomendou o recém-lançado telefone da Solana. No entanto, outros questionaram por que alguém armazenaria suas chaves privadas em seus telefones. Isso geralmente é considerado um padrão de segurança ruim porque as lojas do Google e da Apple não são criptografadas de ponta a ponta.

Governos já confiscaram ativos cripto antes

De acordo com as informações disponíveis, os governos dos EUA e da China detêm uma das maiores parcelas de Bitcoin e outros ativos digitais da atualidade.

Para contextualizar, o governo dos EUA detém mais de 200.000 unidades de BTC, avaliadas em cerca de US$ 6 bilhões. O governo adquiriu a maior parte deste BTC confiscando-os de casos que incluíram a apreensão do Silk Road, o confisco do hack Bitfinex, etc.

Glassnode

No início do ano, o governo dos EUA apreendeu US$ 260.000 em ativos digitais de um golpista que aplicava phishing com NFTs. Os ativos apreendidos incluíam dois NFTs – Bored Ape 9658 e Doodle 3114 – avaliados em mais de US$ 200.000.

Enquanto isso, o governo chinês detém aproximadamente 194.775 BTC avaliados em cerca de US$ 3,9 bilhões. Em novembro de 2022, o governo do país asiático tinha US$ 6 bilhões em criptomoedas, incluindo Bitcoin, Ethereum e outras.

Como os EUA, a China obteve a maior parte de suas participações em BTC por meio da apreensão de fundos do esquema Ponzi PlusToken.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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