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Após crash, projetos da Terra escolhem Polygon como salva-vidas

2 mins
Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • Mais de 50 projetos criados na rede Terra migraram para a Polygon após o colapso da rede.
  • Movimento mostra que desenvolvedores não possuem confiança que a Terra dará a volta por cima.
  • Polygon também recebeu o Tether recentemente.
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Líderes de projetos desenvolvidos na blockchain Terra (LUNA) preferem migrar para a Polygon (MATIC) do que esperar o lançamento da Terra 2.0.

Ao que tudo indica, a rede de escalonamento do Ethereum (ETH) está sendo o principal destino de dApps e demais protocolos que estavam rodando na Terra antes do colapso dos seus tokens.

Segundo o TechCrunch, mais de 50 projetos iniciados na rede projetada por Do Kwon mudaram para a Polygon nos últimos dias. Em razão disso, o CEO da Polygon Studios, Ryan Wyatt, anunciou em seu Twitter a criação do Terra Developer Fund, “fundo multimilionário” que irá ajudar os projetos a migrar de uma blockchain para a outra.

Por que a Polygon foi a escolhida?

A equipe responsável pela Polygon já estava de olho na situação da Terraform Labs há algum tempo, com Wyatt chegando a dizer logo após a derrocada da LUNA e UST que estaria “trabalhando de perto com uma variedade de projetos da Terra para ajudá-los a migrar rapidamente”. Ao Decrypt, ele fez questão de enfatizar que a qualidade do seu time seria um dos principais motivos para que a rede fosse a escolhida entre as diversas blockchains disponíveis atualmente.

“As vantagens que oferecemos, exclusivas do Terra, é que a Polygon tem uma equipe de classe mundial composta por executivos do Google, Amazon, Mythical Games, Riot Games, EA, Activision, Unity e muito mais. ótimos recursos disponíveis para eles da equipe interna que oferecemos”.

Por ser uma rede de segunda camada do Ethereum, a Polygon oferece uma estrutura já conhecida por boa parte dos desenvolvedores, mas com taxas mais baratas e transações mais rápidas em relação a principal do ETH.   

Já para a Terra, o êxodo de projetos é um péssimo sinal para o futuro da rede, indicando que os desenvolvedores não possuem a confiança que o protocolo dará a volta por cima. Vale lembrar que a sua blockchain chegou a ser paralisada pelos seus validadores no auge de sua crise. Além disso, o hard fork que criará a Terra 2.0, que era previsto para ocorrer nesta sexta-feira (27), precisou ser adiado para o dia seguinte.

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Tether também escolhe a rede

Além dos projetos da Terra, a Polygon ganhou um novo “residente” recentemente: o Tether. A empresa por trás da stablecoin mais utilizada no mercado anunciou que a rede do token MATIC será a 11º a hospedar o USDT.

Dessa forma, os mais de 19.000 dApps que são executados na rede atualmente poderão utilizar a stablecoin pareada ao dólar sem precisar migrar ou usar uma ponte de conexão com outras blockchains.

Vale lembrar que o USDT, assim como outras stablecoins, foi impactado negativamente após o colapso do UST, chegando a perder brevemente sua paridade com a moeda norte-americana. Além disso, a empresa teve o seu pedido de ocultamento de reservas negado por um tribunal dos Estados Unidos na semana passada.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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