Com o mercado de cripto vivenciando uma nova onda de entusiasmo, os holofotes se voltam para além do Bitcoin. O Ethereum ganhou força com uma compressão altista que pode levar a uma ruptura significativa, enquanto a Dogecoin volta a atrair interesse especulativo, impulsionada por sua comunidade e pela recente recuperação de uma zona crítica de demanda.
Paralelamente, a Hyperliquid, um ativo emergente, apresenta uma configuração técnica promissora e pode estar prestes a iniciar um novo movimento de alta.
Hyperliquid (HYPE)
O gráfico de 4 horas do par HYPE/USDT revela uma estrutura clara de topos e fundos ascendentes (HH e HL), sinalizando uma tendência altista consistente. Atualmente, o preço testa uma zona de suporte próxima de US$ 33,2, posicionada logo acima de uma linha de tendência ascendente de médio prazo.
A retração recente não comprometeu a tendência principal, e o volume em declínio durante os recuos sugere uma possível fase de acumulação.
Se o suporte atual for mantido e a linha de tendência ascendente respeitada, um possível rebote pode levar o preço à zona de Fibonacci de 0,5 (US$ 40,15), com alvo estendido em US$ 44,38, correspondente ao nível de 0,786. Para confirmar a continuação do movimento altista, será essencial romper a resistência de US$ 37,5.
Por outro lado, uma quebra abaixo do suporte entre US$ 32 e US$ 30, acompanhada da perda da linha de tendência, indicaria uma mudança na estrutura de mercado. Esse cenário poderia abrir caminho para uma queda até US$ 27,5 ou níveis inferiores, invalidando a perspectiva positiva no curto prazo.
Dogecoin (DOGE)
A Dogecoin apresenta uma estrutura técnica mista, marcada por recentes topos e fundos descendentes (LH e LL), o que reflete uma fase de correção prolongada após ter atingido o pico de US$ 0,25.
Atualmente, o preço está testando uma zona relevante de demanda, entre US$ 0,215 e US$ 0,220. Embora a pressão vendedora esteja perdendo força, ainda não há sinais consistentes de reversão no curto prazo.
Uma recuperação consistente a partir da atual zona de demanda poderia levar a Dogecoin a testar a resistência em US$ 0,25, considerada uma zona de oferta. Caso o impulso continue, o próximo alvo seria a retração de 0,5 de Fibonacci, localizada em US$ 0,258. Para isso, no entanto, será necessária uma mudança estrutural com a formação de um novo topo mais alto (HH) acima de US$ 0,24.
Se perder o suporte atual, a DOGE pode acelerar sua queda em direção a US$ 0,20, com possível extensão até US$ 0,19. Esse movimento confirmaria a continuação da tendência de baixa e poderia indicar um recuo do interesse especulativo no curto prazo.
Ethereum (ETH)
O Ethereum apresenta um cenário técnico particularmente relevante. No gráfico de 4 horas, observa-se uma tendência altista bem definida, embora o ativo esteja atualmente em uma zona de compressão após registrar um novo topo (HH) próximo de US$ 2.800.
O suporte dinâmico segue preservado, e o volume permanece relativamente estável, sugerindo que o mercado ainda está acumulando antes de definir sua direção. Esse padrão de consolidação pode preceder um movimento expressivo nos próximos dias.
Um rompimento acima do canal de compressão pode desencadear uma alta expressiva rumo aos US$ 3.050, nível onde se encontra o fim de uma importante lacuna de liquidez. Esse cenário dependerá do aumento no volume e de um fechamento consistente acima dos US$ 2.750.
Caso o Ethereum não consiga romper para cima e perca o suporte em US$ 2.600, o ativo poderá recuar até US$ 2.500 ou mesmo US$ 2.400, o que comprometeria a atual estrutura de topos ascendentes.
Qual poderia ser o melhor candidato?
As três altcoins analisadas apresentam configurações técnicas promissoras. No entanto, o Ethereum (ETH/USDT) parece ter a vantagem. Sua atual compressão, aliada ao potencial rompimento em direção aos US$ 3.050, fortalece a expectativa de valorização.
Com uma estrutura de tendência de alta bem estabelecida e apoio institucional, o ETH se destaca como o ativo com maior probabilidade de superar o desempenho do Bitcoin em junho. Para que isso se concretize, será essencial romper de forma decisiva a zona de resistência entre US$ 2.750 e US$ 2.800, com suporte de volume crescente.
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