Na crescente corrida pela supremacia da inteligência artificial (IA), o Alibaba deu o último impulso. O titã da tecnologia com sede em Hangzhou revelou o Tongyi Qianwen 2.0, seu mais novo modelo de linguagem grande (LLM), demonstrando uma atualização substancial na compreensão de instruções complexas, redação, raciocínio e prevenção de alucinações.
O anúncio ocorre em meio a uma intensificação da corrida de LLM entre EUA e China, onde o Alibaba se esforça para rivalizar com gigantes da tecnologia americana como Amazon e Microsoft.
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Alibaba avança no progresso da IA na China
O Alibaba afirmou em um comunicado à imprensa que,
“O Tongyi Qianwen 2.0 demonstra capacidades notáveis na compreensão de instruções complexas, redação, raciocínio, memorização e prevenção de alucinações”.
A empresa também lançou modelos de IA específicos do setor e a plataforma de serviços GenAI, permitindo que as empresas construam seus próprios aplicativos generativos de IA usando seus dados proprietários. Isso aborda uma preocupação predominante sobre o acesso a dados de terceiros em produtos públicos de IA generativa, como o ChatGPT.
Embora estes desenvolvimentos sejam dignos de nota, eles surgem no contexto de um impulso regulamentar mais amplo. Nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden assinou a primeira ordem executiva sobre inteligência artificial.
Isto exige novas avaliações de segurança, orientações sobre direitos civis e pesquisas sobre o impacto da IA no mercado de trabalho. De acordo com o vice-chefe de gabinete da Casa Branca, Bruce Reed, a ordem executiva representa:
“O conjunto de ações mais forte que qualquer governo do mundo já tomou em relação à segurança, proteção e confiança da IA”.
Países aprimoram regulamentação
A ordem executiva de Biden é abrangente, abordando questões que vão desde a criação de novos padrões de segurança para a IA, a proteção da privacidade do consumidor, o avanço da equidade e dos direitos civis, até ao estudo das potenciais implicações da IA no mercado de trabalho.
Além disso, estipula que as empresas de IA compartilhem os resultados dos testes de segurança com o governo federal. Ela também devem fornecer orientações para evitar que os algoritmos de IA exacerbem a discriminação.
A nível internacional, os países do G7 trabalham em um “Código de Conduta” voluntário para sistemas avançados de IA. O código é conhecido como “processo de IA de Hiroshima”, que visa promover uma IA segura, protegida e confiável em todo o mundo.
A chefe digital da Comissão Europeia, Vera Jourova, disse que funcionaria como uma ponte até que a regulamentação esteja em vigor.
Enquanto isso, as regulamentações globais estão evoluindo para garantir o aproveitamento responsável do imenso potencial da IA. Esta interação dinâmica entre a inovação tecnológica e a supervisão regulamentar moldará o futuro da IA nos próximos anos.
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