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Alexa Chega Ao Brasil, Mas Segurança Poderia Ser Melhor Com Blockchain

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Escrito e editado por
Caio Nascimento

02 dezembro 2019 15:38 BRT
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Nessa quinta (03/10), foi oficialmente lançada Alexa, assistente AI da Amazon, no Brasil. No entanto, sua chegada traz preocupações quanto a segurança do usuário.

Em um projeto de expansão, a home assistant da Amazon finalmente chegou ao Brasil, e como sempre trouxe à tona a discussão sobre a privacidade dos usuários. A tecnologia baseada em inteligência artificial tem se mostrado cada vez mais útil e precisa, contudo a segurança do sistema ainda deixa a desejar.

O serviço disponibilizado pela empresa permite que o gadget faça pesquisas, controle luzes, cortinas, dentre outros detalhes para tornar uma casa comum em uma smart home. De acordo com a Amazon, ela fica desligada, até que seja dita seu nome “Alexa”. Nesse momento, ela começa a guardar informações, visando utilizar para melhorar a experiência do usuário ao longo do tempo.

Para conseguir guardar tudo o que é tarefa enviada, os dados são enviados e armazenados em nuvem. No entanto, como não é segredo para ninguém, os dados em nuvens, mesmo quando criptografados, estão altamente sujeitos à ataques de hackers.

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Desde o advento dos primeiros projetos de AI que enviavam dados para nuvens, empresários vem investindo em formas similares de aumentar a segurança do sistema.

Blockchain Como Solução

A grande dificuldade para a AI da Alexa, é o envio de dados para nuvem. Assim, em 2013 surgiu uma das primeiras empresas focadas em manter a privacidade do usuário. A melhor e mais segura forma encontrada foi utilizar blockchain para guardar os dados e assim não precisar enviar para a nuvem.

O projeto da empresa Snips AIR possui uma funcionalidade muito semelhante de cumprir tarefas que o usuário envia através de AI. No entanto, desde sua criação foi pensado em privacy by design”, o que garante que nem mesmo a empresa que criou o sistema consegue acesso aos dados obtidos nas casas dos clientes.

Desse modo, o gadget da empresa conseguirá aprender e guardar as informações nele próprio através do uso da blockchain. O projeto ainda não foi lançado, e também não há previsão para início de operações no Brasil.

Infelizmente, tanto a Google quanto a Amazon não manifestaram interesse em alterar a tecnologia utilizada em seus aparelhos. Mesmo com o crescimento exponencial da segurança da blockchain, as empresas mantem sua postura de apostar na utilização exclusiva do armazenamento em nuvem.

Você acha que a Alexa e os produtos semelhantes devem ser alterados para utilizar blockchain? Deixe aqui abaixo nos comentários a sua opinião!

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