Trusted

Alameda processa Voyager Digital por US$ 445 milhões

2 mins
Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • A Alameda Research espera receber aproximadamente US$ 446 milhões da Voyager Digital.
  • Este dinheiro foi pago pela FTX à Voyager por empréstimos em 2022, pouco antes de ela mesma declarar falência.
  • Estima-se que a FTX tenha cerca de 1 milhão de credores.
  • promo

A Alameda Research quer quase US$ 446 milhões da Voyager Digital. A empresa pagou aproximadamente a mesma quantia à Voyager no ano passado, e as leis de falência podem resultar em sua devolução.

O arquivamento marca outro grande incidente que está ocorrendo na saga FTX, e não está claro como isso acontecerá, uma vez que a Voyager tem seus próprios problemas financeiros.

  • Não entendeu algum termo do universo Web3? Confira no nosso Glossário!
  • Quer se manter atualizado em tudo o que é relevante no mundo cripto? O BeInCrypto tem uma comunidade no Telegram em que você pode ler em primeira mão as notícias relevantes e conversar com outros entusiastas em criptomoedasConfira!
  • Você também pode se juntar a nossas comunidades no Twitter (X)Instagram e Facebook.

A Voyager era uma empresa de empréstimos cripto que forneceu empréstimos à FTX e à Alameda Research. A FTX pagou cerca de US$ 442,7 milhões à Voyager – quase tanto quanto espera receber de volta.

O raciocínio é que os pagamentos do empréstimo foram feitos perto do pedido de falência da FTX, o que significa que eles podem ser devolvidos. Isso pode então ser orçado para pagar os credores da FTX.

As regras de falência permitem a devolução dos fundos porque impedem o favorecimento de um conjunto de credores em detrimento de outro. Portanto, há uma chance legítima de que eles sejam devolvidos.

Múltiplas investigações em andamento

Este é um momento surpreendente em um caso já intenso. A FTX se ofereceu para comprar a Voyager. Mas, qualquer esperança de isso acontecer durou pouco quando a FTX implodiu.

A exchange também mencionou que a Voyager e outros credores cripto estavam “consciente ou imprudentemente” levando-os para a Alameda. Ela afirmou que “o modelo de negócios da Voyager era o de um fundo alimentador”.

Enquanto isso, houve muitas atualizações com relação aos casos Alameda e FTX. Os liquidatários da Alameda perderam US$ 72.000 em tokens AAVE ao transferir fundos para uma única carteira multi-sig centralizada.

Os hackers também exploraram mais de US$ 1,7 milhão das carteiras da Alameda.

A Charity Commission, um órgão regulador na Inglaterra e no País de Gales, também está investigando uma instituição de caridade chamada Effective Ventures Foundation. Isto ocorre porque esta instituição de caridade supostamente tem laços com FTX e Sam Bankman-Fried.

Quanto à Voyager, um tribunal de falências dos EUA aprovou uma oferta de US$ 1 bilhão da Binance.US pelos ativos da Voyager. O tribunal disse que a venda se tornaria final enquanto se aguarda uma futura audiência judicial.

FTX e Alameda tem um longo caminho pela frente

Outros incidentes controversos relacionados ao FTX também surgiram nas últimas semanas. Vários ex-executivos da FTX supostamente apoiaram o notório representante George Santos.

Isso inclui a executiva sênior da FTX, Claire Watanabe, o chefe de produto Ramnik Arora e o co-CEO Ryan Salame.

Outros relatórios mostram que a FTX estava sob investigação por reguladores australianos até seis meses antes de sua falência. A bolsa tem quase 30.000 credores na Austrália.

Claro, há muito mais credores do que isso — a estimativa é de cerca de 1 milhão. A exchange deve a partes que incluem pequenas empresas das Bahamas e grandes nomes como The New York Times, Wall Street Journal e Stanford University.

Melhores plataformas de criptomoedas | Novembro de 2024
Melhores plataformas de criptomoedas | Novembro de 2024
Margex Margex Explorar
BYDFi BYDFi Sem KYC
Chain GPT Chain GPT Explorar
Coinbase Coinbase Explorar
Melhores plataformas de criptomoedas | Novembro de 2024

Isenção de responsabilidade

Todas as informações contidas em nosso site são publicadas de boa fé e apenas para fins de informação geral. Qualquer ação que o leitor tome com base nas informações contidas em nosso site é por sua própria conta e risco.

Julia.png
Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
READ FULL BIO
Patrocinados
Patrocinados