Um pacto de cooperação entre a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) e a Polícia Federal vai intensificar a repressão contra ataques de alta tecnologia, como golpes de pishing.
O acordo foi formalizado pelo Ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, e presidente da FEBRABAN, Isaac Sidney em São Paulo para desenvolver medidas preventivas, educativas e de repressão aos crimes cibernéticos e de ataques de alta tecnologia.
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O compromisso entre as entidades começou a tomar forma em setembro de 2021, quando o Ministro da Justiça visitou a Federação dos Bancos, e prevê um relacionamento mais próximo e de maior colaboração entre o setor bancário e as autoridades policiais, com troca permanente de informações sobre o tema, intercâmbio de dados e apoio técnico e logístico. Tudo para tornar o espaço cibernético mais seguro.
Para o presidente da Febraban, “com a informações do setor bancário, espera-se que a PF tenha mais elementos para combater esse tipo de crime, permitindo o cruzamento com os dados que já possui. Com isso, o que se busca é aprimorar as condições para investigação policial, identificar associações e organizações criminosas, conhecer as práticas ilícitas e desenvolver novas técnicas e tecnologias de prevenção e repressão a esses crimes”.
Estão previstos ainda o desenvolvimento de estudos técnicos e profissionais que levem a avanços na tecnologia e a realização de cursos, treinamentos e capacitação técnico-científica.
Golpe antigo
Não é de hoje que a Febraban e a divisão de crimes de cibernéticos da PF alertam os brasileiros sobre golpes digitais, incluindo Phishing. Em outubro de 2020, um mês antes de o Banco Central iniciar as operações com o Pix, a Febraban fez um alerta sobre o novo tipo de fraude envolvendo a modalidade de transferências financeiras online, antes mesmo de começarem a funcionar.
À época de acordo com a entidade, golpistas começaram a criar centrais falsas de atendimento de cadastro da chaves Pix, e além de usarem o sistema como “isca” para roubar dados das pessoas.
Além das falsas centrais, os criminosos usam outras “armas” associadas ao Pix para roubar dados. Algumas das mais conhecidas são envio de links falsos, instalações de arquivos maliciosos nos computadores das vítimas e pishing.
De acordo com a Febraban, as instituições financeiras registraram aumento de 80% nas tentativas de ataques de phishing durante a pandemia do novo coronavírus.
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