Novo estudo da Binance Research mostra como os seus usuários estão vendo as criptomoedas cada vez mais como fonte de renda ao invés de um simples hobby.
O estudo “2021 Global Crypto User Index”, desenvolvido pelo setor de pesquisas da exchange Binance, foi divulgado nesta quinta-feira (28).
Ao todo, a pesquisa consultou 61.073 usuários da plataforma que é líder no setor para descobrir as preferências e motivações dos usuários de criptomoedas.
Os resultados mostraram um aumento significativo da confiança das pessoas no mercado dos ativos digitais. 97% dos investidores consultados em 178 países diferentes, incluindo o Brasil, disseram ter confiança quase unânime nas criptomoedas.
Além disso, o trade de criptomoedas se tornou uma fonte de renda para mais da metade das pessoas consultadas. Cerca de 52% dos holders não consideram o investimento em criptomoedas como um hobby.
Existem aqueles também que encontram nas criptomoedas a fonte primária de renda. Esse público representa 15% dos usuários consultados pela Binance Research.
Por que comprar criptomoedas?
O estudo global também apurou quais são as principais motivações que levam pessoas a investir em criptomoedas. Mais da metade dos entrevistados (55%) relataram que compram ativos digitais como parte de uma estratégia de investimento de longo prazo.
Cerca de 31%, no entanto, disseram que investem a curto prazo, em busca de oportunidades de lucro.
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Ao mesmo tempo, 38% apontam a desconfiança no sistema financeiro tradicional como motivação para entrar no mundo cripto.
No quesito de criptomoedas preferidas, o bitcoin segue imbatível em primeiro lugar. Cerca de 65% dos usuários que detêm qualquer criptomoeda, também possuem BTC na carteira.
Os dados mostraram que 39% dos usuários estão simplesmente segurando seus ativos. Enquanto isso, 22% deixam suas criptomoedas travadas em serviços de staking ou plataformas de empréstimo. Em terceiro lugar, apenas 11% dos entrevistados usam suas criptomoedas para fazer pagamentos.
Além disso, o interesse nas finanças descentralizadas que estão bombando neste começo de ano, também foi apurado pelo estudo. Dois terços dos entrevistados disseram que usam aplicações DeFi, sendo mais popular no Sudeste Asiático do que em qualquer outra região.
Desconfiança nas instituições locais
O Brasil foi um dos 17 mercados onde mais de 50% dos usuários afirmaram ter desconfianças com as instituições locais.
O tópico media o nível de confiança dos entrevistados sobre as instituições do seu país como parlamento, sistema legal, polícia, grandes empresas, sistema financeiro atual, mídia, ONGs e sindicatos.
Apenas 35% dos brasileiros disseram confiar nas instituições, enquanto a média da América Latina foi de 13%. Aliás, a Argentina está no final da lista, registrando apenas 4% de confiança.
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