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21Shares lança seis BDRs de cripto no Brasil

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Escrito e editado por
Lucas Espindola

26 setembro 2025 12:30 BRT
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  • Gestora suíça administra US$ 11 bilhões e tem 30% do mercado europeu de ETPs.
  • Novos BDRs oferecem exposição a Bitcoin, Ethereum, Solana, XRP e Cardano.
  • Brasil é o primeiro país da América Latina a receber os produtos da 21Shares.
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A 21Shares, gestora suíça reconhecida como a maior provedora global de produtos listados em bolsa de criptomoedas, anunciou sua chegada ao Brasil ontem (25). A empresa lançou seis BDRs (Brazilian Depositary Receipts) de ETPs (Exchange Traded Products) na B3, ampliando o acesso de investidores locais ao mercado cripto.

Com sede em Zurique e presença em mais de dez países, a 21Shares administra cerca de US$ 11 bilhões em ativos e detém 30% do mercado europeu de ETPs de criptoativos. O Brasil é o primeiro país da América Latina a receber os produtos da gestora. Segundo a empresa, a decisão ocorreu após três anos de estudos sobre o ambiente regulatório e o perfil do investidor brasileiro.

“Nosso objetivo é democratizar o acesso a ativos digitais em mercados emergentes. O Brasil tem uma das maiores bases de investidores de cripto do mundo e um ecossistema regulatório favorável”, afirmou Bruna Cabús, associada sênior da 21Shares para a América Latina.

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Fonte: 21Shares

Produtos lançados na B3

A estreia inclui seis BDRs de ETPs lastreados em algumas das principais criptomoedas do mercado: Bitcoin, Ethereum, Solana, XRP e Cardano, além de um índice diversificado de ativos digitais. Os recibos serão negociados em reais, permitindo que investidores brasileiros acessem os produtos sem necessidade de abrir conta no exterior.

O BTG Pactual e a Virtu serão responsáveis pela função de formadores de mercado (market makers), garantindo liquidez e eficiência nas negociações.

Mercado aquecido e competição local

A chegada da 21Shares amplia a competição em um segmento que já conta com mais de 20 fundos listados de cripto na B3, entre eles produtos da Hashdex e do Itaú Asset. Dados recentes apontam que 42% dos brasileiros já investem em criptoativos, percentual equivalente ao de investidores em fundos tradicionais.

Especialistas avaliam que a movimentação deve intensificar a disputa por espaço entre gestoras globais e locais. A expectativa é que os novos BDRs atraiam principalmente investidores interessados em diversificação e exposição a moedas digitais sem a necessidade de comprar os ativos diretamente em exchanges.

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