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Rússia desenvolve ferramenta que monitora carteiras de criptomoedas

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Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • O governo da Rússia contratou uma empresa para desenvolver uma nova ferramenta de rastreamento de criptomoedas.
  • A ferramenta será usada para combater atividades criminosas na blockchain e monitorar transações potencialmente ilegais.
  • A empresa de TI RCO ganhou o contrato com uma licitação de US$ 200.000.
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A Rússia começou a construir uma ferramenta de rastreamento de criptomoedas com o objetivo de combater atividades ilegais feitas na rede blockchain.

O grupo de monitoramento financeiro da Rússia, Rosfinmonitoring, está intensificando seus esforços de combate a crimes envolvendo criptomoedas, com uma nova ferramenta de rastreamento em desenvolvimento. De acordo com um site que acompanha os contratos do governo russo, o grupo de vigilância contratou um empreiteiro para construir a ferramenta depois que uma oferta de US$ 200.000 foi aceita.

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Uma empresa chamada RCO ganhou o contrato e cuidará da “Implementação do trabalho de criação de um módulo para monitorar e analisar transações de criptomoedas usando Bitcoin”. A RCO é uma importante empresa de tecnologia da informação do país, apoiada pela Sber, antes chamada de Sberbank.

A ferramenta está sendo desenvolvida para lutar contra atividades ilegais que usam criptomoedas como cobertura. Carteiras cripto classificadas como relacionadas a atividades criminosas ou ao financiamento do terrorismo serão visadas especificamente pela ferramenta de rastreamento.

De acordo com o contrato oficial, o software também será utilizado para monitorar o comportamento do mercado cripto, a fim de identificar usuários que possam ter participado de atividades ilegais. A ferramenta deve permitir, segundo o Serviço Federal de Monitoramento Financeiro:

“[O] acompanhamento do comportamento dos participantes no mercado de criptomoedas, a fim de identificá-los, compilar perfis dos participantes e avaliar seu papel na atividade econômica, bem como identificar a probabilidade da sua participação em atividades ilegais”.

Outras nações estão reprimindo atividades ilegais feitas com criptomoedas e blockchain

A Rússia não está sozinha na guerra contra as atividades ilegais envolvendo criptomoedas dentro de suas fronteiras. Diversos países estão lutando contra o crime digital. A Coreia do Sul é uma dessas nações, que afirmou que “não haverá transações ilegais de criptomoedas” no país no futuro. A promessa surgiu de uma reunião em abril entre a Comissão de Serviços Financeiros, o Ministério da Justiça, a Polícia Nacional e o Ministério das Finanças do país.

Os funcionários usarão regulamentos rígidos para trabalhar em conjunto com uma nova lei que exige que qualquer pessoa com ativos cripto se identifique perante os prestadores de serviços. Por sua vez, os provedores são obrigados a compartilhar essas informações com o governo. Não obedecer as regras resultará em multas pesadas para qualquer exchange.

Mais recentemente, a senadora americana Elizabeth Warren mais uma vez compartilhou críticas às criptomoedas e pediu regulamentações adicionais sobre este mercado na última quinta-feira (5). Warren pediu aos formuladores de políticas que protejam os investidores de golpes e manipulações de mercado.

A senadora acredita que tais crimes não são punidos com a severidade que deveriam. À Bloomberg, Warren afirmou que:

“Contanto que seja um sistema não regulamentado, você pode atrair mais pessoas para que possam ser enganadas e não é isso que queremos.”

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Matthew De Saro
Matthew De Saro é jornalista e personalidade da mídia especializado em esportes, jogos de azar e estatísticas. Antes de ingressar no BeInCrypto, seu trabalho foi apresentado na Fansided, Forbes e OutKick. Com experiência em análise estatística e amor pela escrita, ele adota uma abordagem inovadora para relatar notícias.
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