A música também se foi tema no palco da NFT.Rio. O painel “O novo som do bloco, música na blockchain” contou com a participação de André Abujamra, entusiasta critpto musical, Marcus MPC, criador do Digital Dubs e idealizador da NFT.Rio e Carla Bastos da Mrk & etc.
Durante o evento, alguns estudiosos e criadores comentaram que a música ainda precisa expandir sua entrada no ecossistema cripto e como a tecnologia dos tokens não fungíveis pode de fato impulsionar a receita dos artistas, que tanto sofrem com baixos retornos financeiros sobre valores de direitos autorais, além de poderem expandir o alcance de suas obras artísticas.
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Abujamra, que está lançando este ano uma série de 50 projetos pela plataforma Phonogram.Me, adiantou que a maioria deles pode ser tokenizada e colocada à venda em futuro próximo, sem revelar uma data.
Na cena musical brasileira desde a década de 1980, o artista passou por várias bandas icônicas incluindo Mulheres Negras e Karnak, criou a abertura do lendário Castelo Rá Tim Bum, além de apresentar o Provocações (que faz falta até hoje), ambos na TV Cultura. No ano passado, o trabalho Emidoinã foi indicado ao Grammy Latino de melhor álbum de rock ou música alternativa em língua portuguesa.
O músico apoiador dos NFTs, disse durante o bate papo que as novas tecnologias cripto são nascentes e é como se fôsssemos “os vikings pegando o barquinho e chegando na Groenlândia. Se alguém falar que sabe de tudo de NFT, é mentira. Nós estamos começando”.
Abujamra disse que tem muita afinidade com os criptoativos, principalmente a tokenizaçao musical :
“Acho muito promissor no futuro para todos artistas. Vai ser uma revolução no mercado quando os grandes nomes aderirem a ideia (cripto) e dpendendo do foco que você dá ao seu de trabalho pode ser muito mais rentável. Mas estamos falando de uma aventura no desconhecido, num terreno na lua a ser explorado”.
Pprodutor musical por trás do CryptoRastas e do Digital Dubs, Marcus MCP explica que “o setor musical ainda não tem um modelo cripto que funcione para todo mundo, mas em breve isso vai acontecer, inclusive o próprio CryptoRastas está preparando um para lançar o selo de música. Só não queremos apressar para lançar de qualquer jeito, ainda estamos pesquisando para achar o nosso formato”.
MCP lembra que para ganhar dinheiro com música, tem que vender milhões de discos e a cryptoarte permite que o artista ganhe dinheiro com uma única obra e por essa razão a cripto arte chegou antes.
Segundo Marcus, Snopp Dogg, rapper americano mundialmente famoso, faturou alto com a venda de mil cópias de um mixtape transformado em NFT, inclusive ganhou bem mais dinheiro do que Anitta, que ficou por semanas no topo da plataforma de música por streaming, Spotify.
Além do pitch sobre Blockchain e Música, Heloisa Passos, Ivan Duffles, Carlos Estigarribia e Gustavo Marinho trocaram uma ideia sobre Cryptogames em uma mesa que discutiu Flip X Hold e formas de investir em NFT .
Heloisa Passos é uma das cabeças por trás da Sp4ce Games – plataforma para jogos em blockchain com NFTs que criou com outros dois sócios e hoje é uma referência quando o assunto é cripto games. A paulistana acredita que o Play-To-Earn pode ajudar comunidades carentes no Brasil e ao redor do mundo até como uma alternativa de renda.
A moda na web3, financiamento coletivo e benefícios também estiveram entre os temas abordados em quatro dias de evento.
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