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MP faz operação contra empresa de ‘cursos de Bitcoin’ acusada de fraude com 400 BTC

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Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • Empresa é acusada de movimentar 400 BTC em atividade fraudulenta.
  • Operação do MP tem apoio da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto).
  • Fundador e empresa responderão por estelionato e lavagem de dinheiro.
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O Ministério Público de Minas Gerais cumpre na manhã desta quinta-feira (5) cinco mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva contra uma organização criminosa acusada de esquema com criptomoedas.

A empresa atuaria no ramo de cursos de Bitcoin, mas é acusada de operar um esquema que teria feito vítimas em diversos municípios do país, entre eles Eloi Mendes, no sul de Minas Gerais.

Segundo o MP, o principal acusada teria “grande conhecimento” sobre o mercado de criptomoedas e teria recebido dinheiro de clientes para o suposto investimento no mercado. Alguns teriam recebido rendimentos de volta, mas diversas pessoas teriam ficado no prejuízo.

As investigações no âmbito da Operação Mercador de Ilusões apontam que o esquema teria movimentado 400 BTC, o equivalente a R$ 79 milhões pela cotação de hoje. Ainda não se sabe quantas pessoas teriam sido vítimas da fraude nem a quantia devida pela empresa.

Enquanto devia para diversos investidores, o líder do esquema teria adquirido imóveis e bens de alto luxo, parte deles colocado em nome de laranjas com o objetivo de lavar o dinheiro da operação. A Justiça já determinou a apreensão de R$ 30,5 milhões da empresa para ressarcimento das vítimas.

‘Consultoria de Bitcoin’

As autoridades não confirmam o nome da empresa nem do principal acusado. Uma possibilidade é que o alvo seja Anderson Mendes Alves, fundador da Coinder Trade Assessoria de Negocios, com sede no município de Eloi Mendes-MG. Juntos, Anderson e sua empresa têm quase 70 processos abertos principalmente em São Paulo e em Minas Gerais.

A empresa é acusada de sumir com Bitcoin de clientes após prometer retorno de 400% sobre o suposto investimento. Além de Anderson, os nomes de Adelio Bernardes Bueno, João Carlos Souza, Marina Mendes Alves, Tania Araponga de Oliveira, Helerson Fabiano Scotini e Surama Mendes Alves Scotini são citados em ações cíveis.

Pela investigação do MP, o fundador e a empresa passam a responder também criminalmente por estelionato e lavagem de dinheiro. A operação é realizada em conjunto com a Promotoria de Justiça de Elói Mendes, com as Polícias Civil e Militar, Receita Federal, e apoio da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto), entidade que reúne seis empresas, entre elas as exchanges Mercado Bitcoin, Foxbit, Novadax e a fintech Alter.

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