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Mineração de Bitcoin reduz emissões. Ativo já é ecologicamente correto?

3 mins
Por Martin Young
Traduzido Anderson Mendes

EM RESUMO

  • A intensidade das emissões de mineração de Bitcoin caiu abaixo de 300g/KWh.
  • Os países nórdicos têm preços de energia negativos, o que tem atraído os mineradores.
  • A taxa de hash e a dificuldade de mineração estão perto de suas máximas históricas.
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A mineração de Bitcoin está se tornando mais ecológica e sustentável, com a intensidade das emissões continuando a diminuir.

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A intensidade das emissões geradas pela mineração de Bitcoin está em seu nível mais baixo, caindo abaixo de 300g/KWh pela primeira vez em sua história.

Nesta segunda-feira (29), o investidor e ativista de tecnologia climática Daniel Batten publicou suas descobertas. Ele observou que a rede da criptomoeda levou pouco mais de três anos para cortar pela metade a sua intensidade de emissão.

“Nenhuma outra indústria está reduzindo sua intensidade de emissão em tal taxa.”

Mineração de Bitcoin reduz emissões. Ativo já é ecologicamente correto?
Fonte: Twitter/@DSBatten

Mineração sustentável de Bitcoin

A mineração de Bitcoin agora produz menos emissões de energia quando comparada ao seu consumo. Isso se deve ao uso de fontes de energia mais sustentáveis por parte dos mineradores. O hardware de mineração também se tornou muito mais eficiente, o que também resultaria em um declínio na intensidade das emissões.

Os mineradores migraram para países com energia sustentável, como os da Escandinávia. Nesta segunda-feira, o pesquisador Jaran Mellerud disse que os preços da eletricidade nas nações nórdicas permanecem negativos, o que as torna mais atrativas para a indústria de mineração cripto.

“Os mineradores de Bitcoin na Finlândia e nas partes do norte da Noruega e Suécia continuam sendo pagos para consumir eletricidade.”

Apesar disso, a taxa de hash da rede Bitcoin está próxima dos níveis recorde, o que não é tão bom para os mineradores. De acordo com os dados do Blockchain.com, a taxa de hash total é atualmente de 365 EH/s (exahashes por segundo). A dificuldade de mineração da rede, que mede a competição entre os mineradores, também está no nível máximo de 49T.

Estas métricas têm um impacto na rentabilidade dos mineradores, que é atualmente baixa. De acordo com o Hash Rate Index, o preço do hash é atualmente de US$ 0,075 por terahash por segundo por dia.

Ele disparou para US$ 0,128 durante o hype das memecoins no início deste mês, mas desde então caiu. Além disso, o preço do hash caiu 44% desde o mesmo período do ano passado. Isso se deve a queda de preço que o BTC tem tido e ao aumento dos custos de energia.

Análise de preço

O Bitcoin opera em alta nesta segunda-feira. Seu preço subiu 3,1%, chegando a US$ 28.000 pela primeira vez em quinze dias. No entanto, continua dentro de uma faixa de negociação vista desde março deste ano.

Mineração de Bitcoin reduz emissões. Ativo já é ecologicamente correto?
Fonte: BeInCrypto

A alta foi impulsionada por um acordo do governo dos EUA sobre o teto da dívida. O presidente Joe Biden e o republicano Kevin McCarthy concordaram em suspender o teto da dívida de US$ 31,4 trilhões do governo federal no último final de semana.

O limite da dívida é um limite legislativo sobre a dívida nacional que o Tesouro pode incorrer. Concluindo, há boas chances dos EUA aumentarem ainda mais sua dívida agora que o acordo foi feito. Com isso, o Bitcoin pode se tornar cada vez mais atrativo para aqueles que desejam se proteger de uma possível crise ou hiperinflação na terra do Tio Sam.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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