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Meta é multada em 1,2 bilhão de euros pela União Europeia

3 mins
Por Shraddha Sharma
Traduzido Aline Fernandes

EM RESUMO

  • A Meta Platforms Inc. foi multada por desrespeitar os regulamentos de transferência de dados do usuário.
  • A Comissão de Proteção de Dados da Irlanda (DPC) impôs um recorde de € 1,2 bilhão em multas.
  • O DPC determinou que a Meta havia violado os regulamentos do GDPR.
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A União Europeia (UE) multou a Meta, controladora do Facebook, em € 1,2 bilhão por violação de privacidade.

A Comissão de Proteção de Dados da Irlanda (DPC) impôs a multa à big tech.

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Meta toma a maior multa de FinTech na UE

Segundo relatos, a soma representa a maior punição já imposta pela UE a uma corporação de tecnologia. Isso também foi por violar o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR).

O DPC determinou que a Meta havia violado o GDPR ao negligenciar as salvaguardas necessárias. Alega-se que a empresa os ignorou durante a transferência de dados do usuário da Europa para os EUA De acordo com o Financial Times, os fluxos de dados UE-EUA da Meta dependiam de cláusulas contratuais. As disposições precisavam ser mais protetoras dos direitos e liberdades fundamentais dos clientes, conforme a decisão. 

A Meta não levou isso em consideração, apesar de uma recente ordem judicial da UE. A ordem já exigia uma melhor defesa contra programas de monitoramento intrusivos dos EUA.

Além de pagar uma multa substancial, a companhia foi condenada a parar de processar e armazenar os dados pessoais dos europeus. Isso significa que terá que interromper todas as transferências adicionais para os EUA

O presidente de assuntos globais da Meta, Nick Clegg, expressou desapontamento. Ele afirmou que a resposta do governo havia discriminado injustamente a empresa. De acordo com Clegg, milhares de outras companhias que usam a Internet aberta em todo o mundo operam usando a mesma estrutura legal.

De acordo com Clegg,

“Sem a capacidade de transferir dados entre fronteiras, a internet corre o risco de ser dividida em silos nacionais e regionais, restringindo a economia global e deixando os cidadãos de diferentes países incapazes de acessar muitos dos serviços compartilhados dos quais passamos a depender.”

Tempo desafiador

A penalidade chega em um momento difícil para a Meta, já que a big tech lida com uma queda na publicidade e uma desaceleração geral do setor. Além disso, a companhia de Zuckerberg acaba de reconhecer um bug ocorrido em abril. Devido ao incidente, as empresas tiveram que pagar taxas extras por suas iniciativas de publicidade no Facebook e Instagram. O gigante da tecnologia começou a emitir reembolsos aos anunciantes.

Enquanto isso, depois de suspender 11.000 empregos em novembro, a Meta iniciou várias rodadas de demissões sob o comando do CEO Mark Zuckerberg. A empresa prometeu dar um “ano de eficiência” para superar os desafios, com Clegg  informando recentemente à equipe que uma “terceira onda [de demissões] acontecerá na próxima semana”.

No entanto, o Meta foi monitorado por violações de privacidade por muito tempo. A empresa teve que pagar uma multa de US$ 5 bilhões ordenada pela Comissão Federal de Comércio dos EUA em 2019 após o incidente da Cambridge Analytica.

Os relatórios antecipam que a Meta contestará a decisão do DPC, que criaria um novo regime transatlântico de privacidade. Desde outubro, o presidente dos EUA, Joe Biden, delineou etapas para cumprir uma nova estrutura de privacidade de dados UE-EUA.

A Meta e outras empresas dependentes de transferências de dados UE-EUA são afetadas pela prolongada ambiguidade legal em torno dessas transferências.

Mas a punição de 1,2 bilhão de euros contra a Meta e a ordem de suspensão servem como um lembrete de como as empresas de Internet, especialmente aquelas com concentração em criptomoedas, estão sendo observadas. 

Relatórios recentes mostram que vigaristas estão comprando varreduras de íris completas para aproveitar o projeto de criptomoeda Worldcoin executado por Sam Altman, CEO da OpenAI. O emprego do chatbot de inteligência artificial também causou controvérsia, sendo a Itália o primeiro país ocidental a proibir o Chat GPT-4.

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Aline Fernandes
Apaixonada pelo que faz, Aline Fernandes é uma profissional que atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por quase todas as redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia...
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