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Investidores processam MoneyGram por supostamente mentir sobre Ripple e XRP

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Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Empresa de remessas internacionais é acusada de mentir para investidores.
  • Compradores de títulos da empresa ingressam com ação nos EUA.
  • Processo surge logo após MoneyGram encerrar parceria com Ripple.
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Principal parceira comercial da Ripple, MoneyGram é alvo de ação judicial de investidores logo após encerrar acordo com criadores da XRP.

Investidores que compraram títulos privados da MoneyGram estão processando a empresa por conta de uma controvérsia sobre a XRP. Segundo os autores da ação, a empresa de remessas internacionais teria mentido publicamente sobre o criptoativo da Ripple.

Segundo o escritório de advocacia Rosen Law Firm, especializado em direitos de investidores, seus clientes reclamam que a MoneyGram fez alegações falsas sobre a XRP após a SEC ingressar com um processo contra a Ripple. Os investidores em questão compraram títulos da MoneyGram entre 17 de junho de 2019 e 22 de fevereiro de 2021.

Empresa teria mentido sobre dependência da Ripple

Em meio a questionamentos sobre os negócios após a SEC entrar com uma ação contra a Ripple e seus fundadores, a MoneyGram negou que dependeria dos serviços da Ripple.

Em nota do dia 23 de dezembro, a empresa de remessas internacionais disse que continuava utilizando outros parceiros para sua operação de conversão de moedas.

A MoneyGram continuou a utilizar suas outras contrapartes de negociação de Forex tradicionais ao longo da vigência do contrato com a Ripple, e não é dependente da plataforma da Ripple para cumprir suas necessidades de negociação. Lembramos que a MoneyGram não utiliza a plataforma ODL ou RippleNet para transferências diretas de fundos de consumidores – digitais ou não.

A MoneyGram, no entanto, cortou relações comerciais com a Ripple na semana passada. O CFO da empresa, Larry Angelilli, então confirmou que a empresa dependia fortemente de receitas provenientes da parceria.

Além da alta economia com a operação de remessas, a MoneyGram recebia um pagamento regular da Ripple pela vigência do contrato. O executivo, dessa forma, declarou que os resultados financeiros da empresa sofrerão forte impacto com o fim do negócio.

Declarações da MoneyGram foram “falsas e enganosas”, dizem investidores

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Investidores dizem que MoneyGram mentiu sobre parceria com a Ripple

Quem comprou os títulos da MoneyGram, dessa maneira, se viu prejudicado. Os autores da ação alegam que a companhia fez “declarações falsas e/ou enganosas”. Eles não teriam sido avisados, por exemplo,que a XRP seria um título mobiliário ilegal. Além disso, eles reclamam da falta de alerta sobre a possível perda de fluxo caixa crítico para os resultados financeiros.

Como resultado, as declarações públicas dos réus foram materialmente falsas e/ou enganosas em todos os momentos relevantes. Quando os verdadeiros detalhes vieram à tona ao mercado, a ação judicial alega que os investidores sofreram danos.

Segundo a própria MoneyGram, seu EBITDA anual cairá 3%, para US$ 50 milhões. Além disso, o lucro líquido do trimestre chegaria a US$ 7,3 milhões, bem menos do que os US$ 11,9 milhões do mesmo período do ano passado.

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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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