O diretor de pesquisa do FC Barcelona, Jordi Mompart, destacou que o clube está analisando seu volume de dados para gerar novos produtos e serviços com a Inteligência Artificial (IA).
O gerente destacou que o clube possui um volume de dados suficiente para criar novos produtos com IA, embora tenha admitido que a ferramenta é usada em todas as áreas da instituição. Algo que interessa à equipe, sobretudo, é a capacidade preditiva que a torna uma ferramenta fundamental.
Para a Barça TV, Mompart disse:
“No Barça temos um imenso volume de dados que, se processados com inteligência artificial, podemos gerar novos produtos e serviços úteis para o Clube. Inteligência Artificial é o desenvolvimento de algoritmos. Programas de computador, que permitem realizar tarefas que normalmente requerem inteligência humana. Um exemplo é o famoso ChatGPT que nos permite ter conversas inteligentes com uma máquina”.
Na véspera, o clube encerrou o segundo dia do Sports Tomorrow Congress e a última rodada do encontro teve temas de destaque como o metaverso e o storytelling. Na ocasião, o presidente do FC Barcelona, Joan Laporta, usou um óculos de realidade virtual para viver alguma pessoa com experiências em primeira mão.
O BeInCrypto informou que o FC Barcelona anunciou a reorientação do Barça Innovation Hub para investir em startups. O primeiro passo para cristalizar essa novidade será com dois acordos com as empresas Visualfy e Oliver.
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IA será essencial para o FC Barcelona
Para Jordi Mompart, a IA proporciona ao clube inumeras utilidades, como na análise dos dados de jogos, detecção de padrões de jogo, previsão e na manutenção das instalações. A ferramenta também auxilia na área administrativa, detectando liberações de assentos no estádio, mesmo quando cancelados próximos a partida.
O diretor de pesquisa do FC Barcelona deu um exemplo com o caso do IOTwins, um projeto do Barcelona Supercomputing Center (BSC), com o qual estão construindo uma réplica digital do Camp Nou:
“Nesta cópia digital, usamos um algoritmo de IA para descrever o movimento natural das pessoas, o que nos permitiu prever os fluxos de participantes para o nosso estádio com base em muitas variáveis, como número de participantes, curvas abertas ou obstáculos dentro do estádio”.
Por fim, o diretor destacou que o futuro da IA no clube é “um elemento chave” na transformação da equipa como é conhecida atualmente:
“É uma revolução tecnológica, mas sobretudo de pessoas e organização. O Barça não é estranho a esta revolução e a Inteligência Artificial é essencial para que o Barça possa liderar esta revolução entre os clubes desportivos mais importantes do mundo”.
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