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Governo negociou propina em criptomoedas por vacinas, mostram mensagens

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Atualizado por Paulo Alves

O Ministério da Saúde e representantes da empresa Davati, que dizia intermediar tratativas com a AstraZeneca, negociaram propina em criptomoedas para liberar vacinas para a rede privada brasileira.

O Policial Militar Luiz Paulo Dominguetti, acusado de intermediar um esquema fraudulento na venda de vacinas da AstraZeneca, teria negociado um valor adicional ao preço-base das vacinas junto com o tenente-coronel Marcelo Blanco, ex-diretor de logística do Ministério da Saúde.

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O suposto acerto aparece em mensagens do celular de Dominguetti e obtidas pelo Portal Metrópoles após quebra de sigilo aprovada no âmbito da CPI da Pandemia no Senado Federal.

O ex-funcionário o Ministério e o PM teriam participado de um esquema para liberar vacinas para clínicas privadas do Brasil mediante um pagamento paralelo.

Mensagens

Mensagens trocadas entre Blanco, Dominguetti e Cristiano Alberto Carvalho, da empresa Davati, mostram as supostas tratativas para comprar vacinas superfaturadas e repassar à iniciativa privada. A diferença, que seria o valor da propina, seria paga em criptomoedas.

Segundo o Metrópoles, em 9 de fevereiro, Blanco perguntou a Dominghetti se o preço de US$ 12,51 por dose oferecido ao governo seria também praticado junto à rede privada. Após a negativa de Dominguetti, ele foi chamado para uma reunião em Brasília com seu empregador.

10 dias depois, Dominguetti apontou dificuldades de negociação com o Ministério da Saúde, e Blanco logo disse que eles precisariam “desenhar uma estratégia visando esse mercado”. Em áudios, o tenente-coronel mostrou interesse de levar as vacinas para a rede privada e perguntou se eles poderiam fazer o próprio preço.

Após a liberação do governo, Domighetti disse então que já poderiam rodar os contratos referentes à compra de 400 milhões de doses da vacina da Astrazeneca/Oxford. Segundo informações compartilhadas na conversa, o estoque do imunizante se encontrava na Índia.

Criptomoedas

Em 1º de março, diz o Metrópoloes, Blanco teria se mostrado otimista com o negócio e, uma semana depois, Dominghetti pediu uma conta para depósito. “Vamos depositar 1 milhão dólares agora”, afirmou. O valor seria referente à propina.

Foi aí que surgiram problemas para viabilizar o pagamento. A dupla então cita um “Eduardo”, personagem ainda não identificado, e que teriam que acertar com “Edinho e todo o grupo”.

O ex-diretor do Ministério da Saúde diz então que o esquema não prosperaria “por conta de informações que não deixaram os operadores confortáveis”. É aí então, que, mostram as mensagens, ele considera usar criptomoedas para finalizar o pagamento de US$ 1 milhão em propina pela aquisição de vacinas via Governo Federal.

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