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Gestores de fundos apontam Bitcoin a US$ 100 mil este ano, mostra pesquisa

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Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • Uma pesquisa realizada pela PwC revelou detalhes importantes sobre a atuação de 39 grandes fundos hedge no mercado de criptomoedas
  • O preço médio previsto pelos gestores para o Bitcoin é de US$ 100.000 até o final de 2021.
  • Cerca de 85% dos fundos pretende alocar ainda mais capital neste mercado até o fim do ano.
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Uma pesquisa realizada pela PwC em conjunto com a Alternative Investment Management Association (AIMA) e a Elwood Asset Management revelou detalhes importantes sobre a atuação de grandes fundos hedge no mercado de criptomoedas e as suas projeções para ativos como o Bitcoin (BTC) para o ano de 2021.

O relatório demonstra que a maioria dos gestores dos fundos abordados na pesquisa permanecem com otimismo em relação ao Bitcoin, apesar de suas quedas recentes. O preço médio previsto para a criptomoeda até o final do ano era de US$ 100.000, com 21% dos fundos acreditando que o ativo poderia alcançar os US$ 150.000.

Bitcoin domina institucionalização do mercado

A principal criptomoeda do mundo foi de longe o ativo mais buscado e comercializado pelos fundos. Cerca de 92% das instituições que já estão inseridas no mercado de criptomoedas possuem exposição ao BTC.

A nível de comparação, a Ethereum (ETH) está presente em apenas 67% dos portfólios. Além disso, o BTC domina os volumes de negociação, com mais da metade dos fundos hedge afirmando que pelo menos 50% das negociações é feita com o ativo. O Bitcoin é o único criptoativo presente em 15% das instituições inseridas neste mercado.

Com isso, os gestores continuam tendo grandes expectativas sobre a criptomoeda em 2021. Apenas um fundo estipulou o preço do ativo abaixo dos US$ 59.000 no período. A grande maioria fixa um preço médio de US$ 100.000.

bitcoin

Adoção institucional tende a aumentar

A pesquisa averiguou que o total de criptoativos sob gestão dos fundos saltou de US$ 2 bilhões em 2020 para US$ 3,8 bilhões neste ano. A média de retorno das instituições neste mercado foi de 128% em relação ao investimento inicial. Com isso, tudo leva a crer que a institucionalização continuará crescendo neste mercado.

Conforme consta no relatório, “o aumento do número de participantes e a liquidez estão transformando rapidamente o mercado de derivativos de criptomoedas, permitindo uma ampla adoção institucional”.

Mais de um quinto dos fundos tradicionais entrevistados já está investindo em ativos digitais. Destes, cerca de 85% pretende alocar ainda mais capital neste mercado até o fim do ano.

Outro dado que indica que a institucionalização das criptomoedas seguirá aumentando é o fato de mais de 50% dos fundos tradicionais afirmarem que planejam investir no mercado cripto ainda este ano.

No entanto, incertezas regulatórias e decisões de diversos países ainda são o principal motivo de recuo de diversos gestores, que pretendem aguardar decisões governamentais sobre a regulamentação de criptomoedas antes de acelerar o envolvimento com a classe de ativos.

Raio-x do Bitcoin em fundos americanos

Segundo a AIMA, os dados levantados pela pesquisa são referentes ao primeiro trimestre de 2021 de 39 fundos de hedge. Essas instituições possuem sob gestão cerca de US$ 180 bilhões em ativos financeiros.

Entre os principais pontos da pesquisa, pode-se destacar:

  • Cerca de um quinto dos fundos de hedge está atualmente investindo em ativos digitais (21%), com uma média de 3% do total de fundos investidos.
  • 86% desses fundos de hedge pretendem implantar mais capital nesta classe de ativos até o final de 2021.
  • Cerca de um quarto dos gestores de fundos de hedge que ainda não investem em ativos digitais confirmaram que estão em estágio final de planejamento para investir ou procurando investir neste setor (26%).
  • Em termos dos principais obstáculos ao investimento, a incerteza regulatória é de longe a maior barreira (82%). Mesmo aqueles que investem em ativos digitais citam isso como um grande desafio (50%). O risco de reação / reputação do cliente é alto (77%), assim como os ativos digitais estão fora do escopo dos mandatos de investimento atuais (68%). Mais da metade dos entrevistados disse não ter conhecimento suficiente sobre ativos digitais (64%).
  • 64% dos entrevistados disseram que, se as principais barreiras fossem removidas, eles acelerariam ativamente o investimento em ativos digitais ou possivelmente mudariam sua abordagem e se tornariam mais envolvidos neste mercado.
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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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