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Fundos da Hashdex passam a seguir índice do primeiro ETF de criptomoedas do mundo

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Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Fundos da Hashdex passam a seguir novo índice criado em parceria com a Nasdaq.
  • Produtos também mudam de nome para refletir novo momento.
  • Alocação em criptoativos segue a mesma.
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Fundos Discovery, Explorer e Voyager também mudam de nome.

Os fundos de criptomoedas da Hashdex mudaram. A gestora anunciou, nesta terça-feira (2), que seus três principais fundos passam a seguir o novo índice Hashdex Nasdaq Crypto Index (NCI), desenvolvido em conjunto com a Nasdaq.

Trata-se do mesmo índice seguido pelo primeiro ETF de criptomoedas do mundo, lançado em fevereiro. Com a mudança, os fundos Discovery, Explorer e Voyager deixam de acompanhar o índice Hashdex Digital Assets Index (HDAI). Além disso, eles mudam de nome:

  • O Hashdex Criptoativos Discovery FIC FIM vira Hashdex 20 Nasdaq Crypto Index FIC FIM;
  • O Hashdex Criptoativos Explorer FIC FIM se torna Hashdex 40 Nasdaq Crypto Index FIC FIM;
  • O Voyager passa se chamar Hashdex 100 Nasdaq Crypto Index FIC FIM IE.

Fundos seguem alocando 20%, 40% ou 100% em criptoativos

A composição dos fundos, por outro lado, não mudou. O primeiro segue com 20% de exposição a criptoativos. Já o antigo Explorer continua com 40% do patrimônio alocado em criptomoedas. Além disso, o novo Hashdex 100, assim como o Voyager, permanece investindo 100% em criptoativos. Todos levam em conta os preços das criptomoedas em dólares.

Segundo a gestora, os fundos que não investem totalmente em cripto alocam o restante do portfólio em produtos no Brasil com alta liquidez e baixo risco, atrelados ao CDI.

Embora ofereça mais segurança para o investidor, esse tipo de fundo também costuma render menos em período de valorização de criptomoedas. Em 2020, por exemplo, enquanto o fundo 100% cripto da empresa entregou retorno de mais de 343%, os demais renderem de 40% a 93%.

“A alteração foi feita para adequar os fundos a esse novo momento da Hashdex e também do mercado de cripto, que, com o lançamento do primeiro ETF do setor – atrelado ao índice que colocamos no ar em conjunto com a Nasdaq –, tem entregado para o investidor produtos cada vez mais regulados, com alta rentabilidade e segurança”, explica Roberta Antunes, Chief of Growth da gestora.

Além desses três fundos, a gestora tem o Bitcoin Full 100 FIC FIM, fundo passivo que aloca 100% em Bitcoin e, portanto, não segue nenhum índice. O fundo ainda não teve seu primeiro resultado divulgado porque tem menos de seis meses de lançado. Por fim, há o Hashdex Ouro Bitcoin Risk Parity FIC FIM, apresentado em janeiro, que divide o portfólio entre Bitcoin e ouro.

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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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