As
criptomoedas foram responsáveis por movimentarem R$ 14 bilhões no Brasil. O impressionante número faz referência a dois meses apenas, segundo dados divulgados pela Receita Federal. Como transações com
criptomoedas são inseridas na balança comercial do país, o
Bitcoin pode ter “salvo” a economia.
Transações envolvendo criptomoedas passaram a ser contabilizadas pela balança comercial brasileira. O volume atingido em negociações com o Bitcoin nos meses de setembro e outubro de 2019 já fazem parte do balanço registrado.
O mesmo vale para o mês novembro, que fechou recentemente com um superávit que pode ter sido influenciado pelas transações em Bitcoin contabilizadas pela balança comercial no Brasil.
Bitcoin salva balança comercial do Brasil
A balança comercial do Brasil utiliza dados sobre criptomoedas que foram incluídos pelo Banco Central. A partir de agosto esses dados fizeram com que os números sobre exportação no país fossem inflados.
Isso aconteceu porque o Bitcoin e outras criptomoedas fazem parte da balança comercial, como se investidores estivessem importando e exportando criptomoedas. Na prática, a compra e venda de moedas digitais foram transformadas em atividades de câmbio passíveis de contabilização por parte dos dados que revelam como “anda” a economia por aqui.
E de acordo com a Receita Federal, a movimentação de criptomoedas gerou R$ 14 bilhões em apenas 61 dias. Esse número foi incorporado na balança comercial de setembro e outubro. Sendo que em novembro essas operações com moedas digitais serviram para o país atingir um superávit.
Brasil movimenta R$ 14 bilhões em criptomoedas
O Brasil movimentou quase R$ 18,4 bilhões em moedas digitais, desde que os dados passaram a ser recolhidos pela Receita Federal. Segundo o G1, somente em agosto foram R$ 4,4 bilhões movimentados em criptomoedas. Naquele mês, 1,5 milhões de operações foram registradas envolvendo criptomoedas como o Bitcoin.
Por outro lado, em setembro o número de transações caíram quase 500 mil. Em contrapartida, o valor transacionado em moedas digitais quase que dobrou ao alcançar cerca de R$ 9,5 bilhões em um único mês.
O Banco Central classificou as criptomoedas como “ativos não-financeiros produzidos”. Além delas, a mineração do Bitcoin e de outras criptomoedas está sendo tratada como “processo produtivo” em que também corrobora para um fechamento positivo (superávit) para a balança comercial.
Em julho, por exemplo, o Brasil registrou US$ 2,2 bilhões de superávit. O número positivo acontece quando as importações são menores que as exportações. Desde que as criptomoedas foram contabilizadas pelo Banco Central, a balança comercial do país está sendo “inflada” pelo Bitcoin.
A título de comparação com novembro, a balança comercial fechou o mês com um superávit de US$ 3,4 bilhões. Este valor corresponde a praticamente o mesmo valor alcançado pela movimentação de criptomoedas nos meses de setembro e outubro.
Embora os dados fazem menção a meses distintos, o que foi registrado em transações com Bitcoin e demais moedas digitais é o mesmo que a exportação do Brasil conseguiu ultrapassar a importação em novembro.
Sendo assim, as movimentações com criptomoedas demonstram um peso crucial para que o país não entre em uma recessão. Ou seja, o Bitcoin está “salvando” a economia com o seu volume de transações.
Com mais de R$ 300 milhões em transações diárias, as criptomoedas representam uma grande fatia dos itens contabilizados pela balança comercial. Portanto, o Brasil só registra superávit desde que o Bitcoin começou a fazer parte da balança comercial.
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