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3 fatores que explicam o Bitcoin atingir seu maior valor em 9 meses esta semana

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Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • O Bitcoin (BTC) atingiu o nível de US$ 26.500 na terça-feira (14), algo não visto desde junho de 2022.
  • Preço da criptomoeda disparou mais de 30% em quatro dias.
  • Movimento é algo momentâneo ou o início de uma tendência de alta de longo prazo?
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O Bitcoin (BTC) atingiu o nível de US$ 26.500 na terça-feira (14), seu preço mais alto desde junho de 2022.

A maior criptomoeda do mundo, que era negociada perto da zona de US$ 20.000 no último sábado (11), disparou mais de 30% até formar um topo próximo a US$ 26.500, registrando uma nova máxima anual.

O feito é surpreendente, especialmente ao se levar em conta o cenário externo. Na última semana, três bancos relacionados ao mercado cripto – Silvergate, Silicon Valley Bank e Signature Bank – declararam falência ou tiveram seus negócios fechados por reguladores nos EUA.

Os eventos abalaram os principais mercados de capitais, que temiam um contágio para demais instituições que culminasse numa verdadeira crise financeira. Nesse sentido, por que o Bitcoin, que muitas vezes tem repetido as movimentações de preço das Big Techs e de índices de renda variável dos EUA, tem andado em direção contrária agora?

Fed, inflação e Binance

O início da crise dos bancos atingiu em cheio o mercado cripto, em especial o USD Coin (USDC), que perdeu momentaneamente sua paridade com o dólar. No entanto, uma reversão de tendência ocorreu após o Federal Reserve (Fed) garantir que todos os clientes do Silicon Valley teriam o seu dinheiro de volta.

O anúncio trouxe otimismo para a indústria cripto, visto que grandes companhias do setor como a Ripple, Pantera Capital, Yuga Labs e a Circle – criadora do USDC – tinham grandes reservas depositadas na instituição.

Além de acalmar os ânimos dos investidores, a decisão do Fed indica que a instituição continuará a injetar dinheiro na economia estadunidense. Portanto, mais capital injetado significa mais investimentos em ativos de risco, como é o caso do Bitcoin, o que explica a sua repentina valorização de preço.

Outro fator econômico dos EUA que explica a alta do Bitcoin são os dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) divulgados na terça-feira. O relatório mostrou uma queda da inflação anual do país em fevereiro deste ano. Caso a inflação siga caindo, é provável que o Fed não realize novos aumentos nas taxas de juros. O que em tese beneficiaria os mercados de renda variável – inclusive o de criptomoedas.

Por fim, existe o fator Binance. A maior exchange de criptomoedas do mundo foi rápida em antecipar uma possível crise bancária. Além de afirmar não possuir exposição ao Silicon Valley Bank, a empresa converteu US$ 1 bilhão de suas reservas em stablecoins para Bitcoin e Ethereum. Esse movimento gerou uma enorme pressão de compra que ajudou a impulsionar o preço do BTC.

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Tendência de alta veio para ficar no Bitcoin?

Apesar de atingir uma nova máxima de preço no ano, o Bitcoin não conseguiu se manter acima de US$ 26.000 por muito tempo. Além disso, o ativo formou um candle martelo invertido (seta azul) no gráfico diário, o que é considerado um grande sinal de baixa.

3 fatores que explicam o Bitcoin atingir seu maior valor em 9 meses esta semana
Gráfico do BTC no TradingView

No fechamento da matéria, o BTC era negociado a US$ 24.755, com queda de 4,4% nas últimas 24 horas de acordo com o CoinGecko. Demais altcoins acumulam quedas ainda maiores no período.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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